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Apoiante do Daesh confessou ter planeado ataque à escola de príncipe George

Husnain Rashid, de 32 anos, utilizou aplicativo para incitar os seus seguidores a atacarem menino de quatro anos.

31 de maio de 2018 às 14:26

Um radicalista islâmico admitiu ter incitado os seus seguidores a atacar o príncipe George na escola pré-primária que este frequenta, o infantário Westacre Montessori School, em Londres. Husnain Rashid, de 32 anos, admitiu ter usado o aplicativo de mensagens Telegram -uma plataforma muito utilizada pelo Daesh - para incentivar o ódio ao pequeno membro da família real.

O homem, professor numa mesquita do Reino Unido, publicou uma colagem de fotografias que mostravam o menino de quatro anos ao lado de dois combatentes do Daesh e ainda a imagem do portão da escola que o filho mais velho de William e Kate frequenta. "Nem a família real será deixada em paz", podia ler-se na mensagem.

O suspeito está a ser julgado no Tribunal de Woolwich e até agora tinha alegado a sua inocência perante todos os factos de que era acusado. No entanto, esta quinta-feira, Rashid confessou a autoria de vários crimes, nomeadamente, de ter sido o cabecilha de uma série de planos terroristas, como o ataque à escola do príncipe George. O apoiante do Daesh admitiu ainda ter planeado vários ataques a estádios de futebol no Reino Unido e ter encorajado os seus seguidos a injetarem veneno em gelados de supermercado.

Recorde-se que em outubro do ano passado, quando as ameaças ao príncipe George foram realizadas, a Casa Real britânica anunciou ter tomado as devidas medidas em parceria com o estabelecimento de ensino. O suspeito foi detido em novembro, após ter sido identificado através de contactos que estabeleceu com outros jihadistas, nos quais falava sobre explosivos e formas de destruir aviões e outros tipos de transportes.

Rashid enfrenta agora várias acusações de participação em atos terroristas e ainda de encorajamento ao terrorismo, durante o período de 28 de janeiro a 23 de novembro de 2017, no qual tentou de várias formas chegar à Síria.

Esta não foi a primeira vez que um membro da família real britânica sofreu ameaças por parte do Daesh. Em 2015, a Rainha Isabel II também foi ameaçada pela organização terrorista.

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