A edição de hoje
Avós e tios da criança responderam a todas as perguntas que lhes foram "feitas".
Émile sofreu um 'traumatismo facial violento' e as ossadas foram transportadas 'pouco antes de serem descobertas'
Decorreu, esta quinta-feira, uma conferência de imprensa sobre o caso de Émile Soleil, o menino de dois anos que desapareceu em França. O procurador de Aix-en-Provence, Jean-Luc Blachon, disse que "as 4 pessoas libertadas [avós e tios de Émile] não foram acusadas".
As provas "não foram suficientes para uma acusação", disse Jean-Luc Bachon, citado pelo Le Parisien. Acrescentando que os detidos responderam a todas as perguntas que lhes foram "feitas".
A qualificação de homicídio voluntário foi "escolhida em função dos resultados dos laudos periciais", acrescentou.
“Os ossos [do pequeno Émile] foram transportados e depositados pouco antes da descoberta. O corpo da criança não se decompôs nas roupas encontradas na floresta", disse ainda o procurador.
Além disso, as cicatrizes no crânio são "sugestivas de traumatismo facial violento", enfatizou. “Os relatórios periciais introduzem a probabilidade de intervenção de terceiros no desaparecimento e morte de Emile Soleil".
De acordo com o Le Parisien, em números, os investigadores realizaram 287 entrevistas com testemunhas, analisaram 27 veículos, realizaram 50 buscas, 38 buscas digitais e ainda escutas telefónicas.
Os avós e tios de Émile, detidos na terça-feira por suspeita de homicídio voluntário e ocultação de cadáver, foram, esta quinta-feira, libertados.
A conferência estava agendada para as 12h00 (11h00 em Lisboa), mas foi adiantada para as 10h30 (9h30 em Lisboa).
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