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Ativistas da flotilha humanitária presos em más condições

Não há televisão, não há rádio, a alimentação é pobre e limitada.

05 de outubro de 2025 às 01:30

Israel tinha ameaçado os ativistas da flotilha humanitária de que seriam tratados como terroristas e está a cumprir a promessa. Estão encarcerados em Ktzi'ot, no deserto de Negev, perto da fronteira com o Egito. É a maior prisão de Israel.

Construída em 1988, por alturas da primeira Intifada, ou ‘guerra das pedras’, como ficou conhecida a revolta dos jovens palestinianos contra a ocupação israelita, a prisão de alta segurança de Ktzi’ot estende-se por uma área de 400 mil metros quadrados e encontra-se distribuída por três complexos e um total de 28 módulos.

Não há televisão, não há rádio, a alimentação é pobre e limitada. Foi encerrada em 1996, mas reabriu em 2002, na sequência da segunda Intifada.

A mensagem escrita sexta-feira por Mariana Mortágua, revelada pelo cônsul português, após a visita ao presídio, traduz o ambiente hostil que caracteriza Ktzi’ot: Do mesmo se queixaram os brasileiros que participaram na flotilha aos diplomatas do seu país.

O ministro da Segurança de Israel, Ben-Gvir, já tinha avisado que seria duro. “Camisolas de terroristas, condições de terroristas”, disse, quando foi à cadeia ameaçar os novos reclusos que deviam ficar ali meses para “sentir o cheiro da ala terrorista”. Alguns ativistas já foram deportados para os seus países, mas é expectável que a totalidade dos que se propuseram furar o bloqueio à Faixa de Gaza, entre os quais quatro portugueses, ainda demore dias.

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