Próximas eleições regionais, em Brandeburgo, no domingo, são consideradas uma prova de fogo para o atual chanceler, Olaf Scholz, e para o seu partido.
Economistas advertem que o avanço dos partidos de extrema-direita e extrema-esquerda nas eleições regionais da Saxónia e da Turíngia, na Alemanha, poderá ter impactos negativos no desenvolvimento económico e na demografia dos dois estados federados.
Depois da subida destes partidos nestas duas eleições, as próximas regionais, em Brandeburgo, no domingo, são consideradas uma prova de fogo para o atual chanceler, Olaf Scholz, e para o seu partido.
Na Turíngia, a Alternativa para a Alemanha (AfD), foi o partido mais votado com 32,8%, conseguindo o segundo lugar na Saxónia com 30,6% perto da liderança. O partido de Sahra Wagenknecht (BSW), da esquerda populista, criado no ano passado, conseguiu o terceiro lugar nos dois estados, tornando-se indispensável na mesa de negociações.
De acordo com uma sondagem levada a cabo pelo instituto ifo a 185 economistas, os resultados dos dois partidos deverão ter um "impacto negativo no desenvolvimento económico" destas regiões, 67% tem esta previsão para a Saxónia e 74% para a Turíngia.
Menos de 30% classificam os resultados eleitorais como neutros para o desenvolvimento económico. E apenas uma minoria prevê um impacto positivo.
"O facto de haver uma avaliação tão unânime por parte dos peritos económicos de que a popularidade dos partidos radicais irá prejudicar gravemente a situação económica deve ser um sinal de alerta para a população", sublinha Niklas Potrafke, diretor do Centro ifo para as Finanças Públicas e Economia Política.
Mais de 80% receia que os resultados eleitorais da AfD tornem estas regiões menos atrativas para os trabalhadores qualificados.
Além de não conseguirem cativar novos profissionais, o Centro Alemão de Investigação sobre Integração e Migração (Dezim) alerta mesmo para a possibilidade de grande parte das pessoas com antecedentes migratórios estar a considerar a deixar a Alemanha.
De acordo com um estudo, quase 10% dos inquiridos nesta situação tem planos concretos para abandonar o país, e um em cada quatro pessoas admite considerar, pelo menos hipoteticamente, fazê-lo.
O inquérito, que abordou cerca de três mil pessoas, foi conduzido em março, antes das eleições regionais na Alemanha e antes das europeias, quando ainda eram apenas conhecidos os resultados das sondagens. Os analistas acreditam que os números possam agora estar a crescer.
No domingo estão marcadas novas eleições, desta vez no estado de Brandeburgo, onde governa o SPD coligado com os Verdes e a União Democrata-cristã (CDU). Este é um estado com um grande peso simbólico para o chanceler Olaf Scholz, já que foi sempre governado pelo seu partido desde a reunificação da Alemanha.
De acordo com as sondagens, a AfD vai à frente com 29%, seguida do SPD com 26% dos votos. O partido BSW ocupa o quarto lugar com 14%, perto da CDU com 15%.
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