Fundo vai beneficiar 50 mil profissionais de saúde. Instituição espera que seja "catalisador" da prestação de serviços de saúde de qualidade no país.
O Banco Mundial anunciou esta segunda-feira 201 milhões de dólares (171,7 milhões de euros) para financiar programas de preparação e respostas a emergências no sistema de saúde em Moçambique.
"Esta iniciativa reflete o compromisso regional, global e nacional para que se invista nos sistemas de saúde e se invista na saúde dos moçambicanos (...). Este projeto é uma subvenção de 201 milhões de dólares [171,7 milhões de euros]", disse o chefe dos Projetos da área de Saúde do Banco Mundial, João Pires.
O responsável falava em Maputo durante o lançamento do projeto "Preparação, Resposta e Resiliência para Emergências de Saúde", financiado pelo Banco Mundial e que visa reforçar a resiliência do sistema de saúde moçambicano, promovendo uma melhor preparação e resposta multissetorial a emergências de saúde pública, incluindo surtos epidémicos e catástrofes naturais, avançou.
O fundo vai beneficiar 50 mil profissionais de saúde, segundo a instituição bancária, que espera que o mesmo seja "catalisador" da prestação de serviços de saúde de qualidade no país, reforçando o uso das plataformas digitais neste setor.
"Estamos a lançar esta iniciativa com o Governo de Moçambique, num momento em que sabemos que a assistência externa financeira está a passar por graves dificuldades, sabemos que essa assistência tem vindo a diminuir, numa altura em que as necessidades continuam a aumentar", disse o chefe dos Projetos da Área de Saúde do Banco Mundial.
Ao intervir na mesma cerimónia, o ministro da saúde moçambicano explicou que a iniciativa visa estabelecer plataformas de gestão de informações de recursos humanos de saúde digital, desenvolver currículos para especializações médicas, de enfermagens e de outros profissionais de saúde e criar um portal de emprego para permitir um recrutamento de recursos humanos de saúde eficiente.
O financiamento anunciado tem o objetivo também de fornecer bolsas de estudos e subsídios para formação ao nível de doutoramento, mestrado, especializações e pós-graduação com a intenção de incentivar os profissionais de saúde para a formação e desenvolver habilidades na área de saúde digital.
O programa pretende também, explicou Ussene Isse, melhorar o acesso a produtos de saúde de qualidade, incluindo a capacitação para a produção local de medicamentos e produtos de saúde, estabelecer um ambiente regulatório e legal favorável para a produção local de medicamentos e produtos de saúde e melhorar a deteção precoce e a resposta a emergências de Saúde através de uma abordagem multissetorial.
"Apoiar a vigilância multissetorial colaborativa e diagnóstico laboratorial, garantir a verificação, investigação e avaliação do risco de alertas em tempo útil, expandir a capacidade laboratorial e testes para a ameaça à saúde humana, animal e ambiental", enumerou o ministro da Saúde moçambicano.
"Moçambique enfrenta altos níveis de vulnerabilidade desde surtos de doenças, desastres humanitários causados por eventos naturais extremos como tempestades, ciclones, cheias e secas, e impactos negativos causados por mudanças climáticas. Estes eventos têm contribuído para desacelerar os nossos ganhos como setor, uma vez que o acesso aos cuidados de saúde fica comprometido", concluiu o governante.
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