Donald Trump continua a bloquear uma "transição suave" de poder para o próximo chefe da Casa Branca.
O Presidente eleito Joe Biden, apelou ao Congresso que aprove uma verba de milhares de milhões de dólares para combater a covid-19, indicou esta sexta-feira um alto responsável da sua equipa, adiantando que "não existe mais espaço para atrasos".
Jen Psaki, adjunto de Biden na equipa e transição, emitiu este alerta antes do primeiro encontro de Biden, desde a sua anunciada vitória nas presidenciais, com o presidente democrata da Câmara dos representantes, Nanci Pelosi, e o líder democrata do Senado, Chuck Schumer.
O Presidente eleito democrata recebeu os líderes democratas do Congresso na tarde desta sexta-feira no seu quartel-general de transição em Wilmington, estado do Delaware.
Biden disse que Schumer, Pelosi e a vice-presidente eleita Kamala Harris usaram máscara e sentaram-se espaçadamente na mesa da reunião.
"Na minha Sala Oval, mi casa, you casa", disse Biden durante um breve encontro com os jornalistas autorizados a assistir ao encontro. "Espero que passemos muito tempo juntos".
Pelosi referiu numa prévia conferência de imprensa que ela própria e Schumer iriam abordar com Biden "a urgência em esmagar o vírus", e a forma de o Congresso apoiar a ação do Governo no combate à pandemia.
No entanto, as perspetivas de uma nova ajuda para esta área até ao final de 2020 permanece incerta. Pelosi disse que as conversações de quinta-feira com o líder maioritário de Senado, o republicano Mitch McConnell, e a liderança do GOP (abreviatura de Grand Old Party, o Partido republicano) não permitiram qualquer consenso sobre um novo pacote para combater o coronavírus.
"Não aconteceu, mas decerto que acontecerá", disse.
Ainda esta sexta-feira, McConnell, um republicano do estado do Kentucky, propôs que o Congresso disponibilize 455 mil milhões de dólares (384 mil milhões de euros) de apoio a fundo perdido às pequenas empresas no âmbito do novo pacote de ajuda. A sua oferta surgiu após um encontro com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows.
O encontro com Biden registou-se dois dias após os democratas da Câmara dos representantes terem designado, e confirmado, Pelosi a presidente desta instituição que vai dirigir de novo os democratas em 2021, após Biden ser empossado Presidente em 20 de janeiro próximo, apesar de a própria ter sugerido que este será o último de dois anos neste cargo de liderança.
O Presidente Donald Trump continua a bloquear uma "transição suave" de poder para o próximo chefe da Casa Branca, ao recusar à sua administração que coopere com a equipa de transição de Biden.
Em particular, a administração Trump tem negado o acesso de Biden às conclusões das reuniões sobre segurança nacional e o planeamento do combate à pandemia, que os líderes dos dois partidos consideram importantes para permitir que Biden comece a governar imediatamente após a cerimónia de 20 de janeiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.360.914 mortos resultantes de mais de 56,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.762 pessoas dos 249.498 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (252.555) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 11,7 milhões).
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