O acidente ocorrido em outubro de 2018 provocou a morte de 189 pessoas.
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O fabricante de aviões norte-americano Boeing apresentou esta quarta-feira à imprensa internacional e ao setor várias alterações no 737 MAX, de forma a restabelecer a confiança neste modelo após dois acidentes que fizeram um total de 346 mortos.
Na apresentação, que decorreu na fábrica da Boeing em Renton, no Estado de Washington (noroeste dos Estados Unidos), a multinacional norte-americana prometeu "fazer de tudo" para evitar acidentes de dimensões tão trágicas.
"Iremos fazer o nosso melhor para garantir que este tipo de acidente não volte a acontecer", afirmou Mike Sinnett, chefe de desenvolvimento de novos produtos da divisão de aviação civil da Boeing, em declarações à imprensa.
As alterações apresentadas esta quarta-feira pelo fabricante fornecem mais flexibilidade aos pilotos para contornarem o sistema de voo do Boeing 737 MAX, que foi colocado em causa nos dois acidentes registados com aparelhos das companhias Lion Air (Indonésia) e Ethiopian Airlines (Etiópia) em outubro e março, respetivamente.
No passado dia 10 de março, um Boeing 737-8 MAX, da Ethiopian Airlines, despenhou-se pouco depois de descolar de Adis Abeba, Etiópia. Nenhuma das 157 pessoas que estavam a bordo do avião sobreviveu.
Este acidente ocorreu cerca de cinco meses depois de um outro Boeing 737 MAX da companhia Lion Air ter caído na Indonésia cerca de 12 minutos após a descolagem e por causa de falhas técnicas, de acordo com os dados recolhidos de uma das caixas negras do aparelho.
O acidente ocorrido em outubro de 2018 provocou a morte de 189 pessoas.
A Boeing também anunciou esta quarta-feira que vai melhorar a formação relacionada com o sistema de voo deste modelo fornecida às tripulações.
A apresentação desta quarta-feira foi realizada um dia depois de um Boeing 737 MAX da companhia norte-americana Southwest sem passageiros a bordo, que estava em trânsito para a Califórnia, ter sido forçado a fazer uma aterragem de emergência em Orlando (Florida) devido a problemas técnicos.
A agência federal de aviação norte-americana (FAA, na sigla em inglês) precisou, na terça-feira, que o avião Boeing 737 MAX foi obrigado a realizar uma aterragem de emergência depois de ter sido detetado um problema de motor.
Nenhum passageiro se encontrava a bordo do aparelho, que ia ser entregue em Victorville, na Califórnia, para ficar estacionado e armazenado.
A FAA proibiu os voos com aparelhos Boeing 737 MAX após os dois acidentes trágicos da Lion Air e da Ethiopian Airlines.
A agência federal norte-americana permite, no entanto, que os aparelhos sejam transportados entre aeroportos para serem armazenados.
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