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Alterações renais, anemia e pressão baixa: Bolsonaro continua hospitalizado em Brasília

Ex-presidente brasileiro foi levado para as urgências na tarde de terça-feira depois de se sentir mal em casa.

17 de setembro de 2025 às 14:40

O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, levado para as urgências na tarde desta terça-feira após se sentir mal em casa, em Brasília, continua esta quarta-feira hospitalizado sob forte escolta no Hospital DF Star, na capital brasileira. Um boletim médico divulgado pela manhã afirma que o antigo presidente apresenta um quadro de alterações renais que até agora não tinha demonstrado, anemia, pressão baixa e desconforto generalizado e que passará por novos exames ao longo do dia.

Bolsonaro deu entrada no DF Star no final da tarde, já noite em Portugal, com um quadro de pressão muito baixa, coração fortemente acelerado, desidratação, tonturas e vómitos. Atendido imediatamente por vários especialistas, ele recuperou parcialmente durante a madrugada, mas o seu quadro geral e o aparecimento de problemas renais mantinham incerta uma possível alta ainda esta quarta-feira e o regresso a casa, onde cumpre prisão domiciliária desde o dia 4 de Agosto.

De acordo com o senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho de Jair Bolsonaro, o pai ficou sem respirar por 10 segundos ainda em casa, dando um enorme susto em todos que o cercavam. Depois, teve o que o senador chamou vómitos a jato, expelindo vómito com muita força e conseguindo após isso voltar a respirar.

Quando lhe mediram a pressão, estava tão baixa que temeram que não resistisse, enquanto o coração estava disparado. Avisados, os agentes da Polícia Penal, que cercam a residência para evitar uma eventual fuga de Bolsonaro, decidiram levá-lo de urgência para o hospital.

No DF Star, Jair Bolsonaro, condenado há uma semana a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, continua sob forte esquema de segurança, com guardas prisionais armados à porta do quarto onde está internado e nos corredores, impedindo a aproximação de pessoas não autorizadas. Até enfermeiros, médicos e atendentes são obrigados a deixar os seus telemóveis numa mesa no lado de fora do quarto do antigo presidente, proibido de usar redes sociais, e na rua, em frente ao hospital e nas proximidades estão espalhadas várias viaturas com agentes da Polícia Penal e da Polícia Militar. 

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