Candidato já teve alta hospitalar.
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O favorito na corrida às presidenciais brasileiras do próximo dia 7 de Outubro, Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal, afirmou em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, que não reconhecerá o resultado se perder as eleições. De acordo com o candidato é porque houve fraude nas urnas electrónicas.
"Só com fraude. Não vejo outra maneira a não ser com fraude", respondeu Bolsonaro ao ser questionado por Datena se não via como possível a vitória do segundo colocado nas sondagens, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores.Haddad substituiu o ex-presidente Lula da Silva, no dia 11 de setembro, após este ter tido a candidatura impugnada por ter sido condenado e estar preso por corrupção.
A sondagem divulgada, este sábado, pelo Instituto Datafolha mostra Bolsonaro na frente, com 28% das intenções de voto, mas sem possibilidade de ser eleito já na primeira volta. Se as eleições fossem hoje, o candidato disputaria Haddad, que surge com 22%. Na simulação de uma eventual segunda volta, o Datafolha estimou que, com a união de todos os outros candidatos contra ele, Bolsonaro perderia não apenas para Haddad, mas igualmente para os outros principais candidatos.O ex-capitão do Exército e representante da direita radical não aceita tal possibilidade.
"Pelo que eu vejo nas ruas, não aceitarei um resultado que não seja a minha eleição", disse Bolsonaro, referindo-se ao grande apoio popular que o catapultaram para favorito à vitória. Apesar do grande número de apoiantes, Bolsonaro é também o candidato com maior índice de rejeição, motivo pelo qual não teria numa segunda volta.
Alta hospitalar
No atentado, cujo autor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso, Bolsonaro sofreu cortes profundos no intestino delgado e no intestino grosso, além de numa importante artéria abdominal que lhe provocou uma forte hemorragia quase fatal.
Bolsonaro ficou quase toda a campanha eleitoral fora das ruas, limitando-se a publicar pequenos comentários no twitter e vídeos em redes sociais. O seu vice na lista presidencial, general Hamilton Mourão, ficou encarregado de o substituir nos atos públicos, mas as polémicas que provocou com as suas estranhas ideiaslevaram Bolsonaro a proibi-lo de falar.
Protestos contra o candidato
Estão previstas várias manifestações contra Bolsonaro em várias cidades do Brasil. Os protestos foram convocados através da Internet por grupos de mulheres que acusam o candidato de ser machista e de não respeitar as mulheres.
Esta sexta-feira, a revista "Veja" revelou trechos da ação de divórcio instaurada anos atrás pela ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle. Cristina acusou na altura, 2008, o agora presidenciável de lhe ter furtado uma avultada soma em dinheiro e jóias que ela guardava num cofre numa agência do Banco do Brasil no Rio de Janeiro.
Na mesma ação, a ex-mulher de Jair Bolsonaro classificou-o como tendo um temperamento "extremamente explosivo" e de ser "desmedidamente agressivo". Atualmente, Cristina, que voltou a usar o sobrenome Bolsonaro e se candidatou a deputada federal aproveitando a vaga de popularidade do ex-marido, nega todas as acusações que lhe fez então, atribuindo-as a excessos de quem estava no meio de um divórcio difícil.
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