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Bolsonaro recusa dar provas de fraude

Presidente brasileiro ignorou ordem de tribunal eleitoral. Alega que resultados eleitorais são falsificados desde 2014.

06 de julho de 2021 às 08:30

Indiferente à contestação que cresce nas ruas e desafiando de novo a Justiça, desta feita o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, declarou que ninguém pode obrigá-lo a apresentar provas das denúncias que tem feito de fraudes eleitorais. Defende que houve fraude nas Presidenciais de 2014 e de 2018 e que se está a preparar outra para as de 2022.

“Não tenho de apresentar provas a ninguém. Apresentar provas... Apresento se eu quiser”, disse, em Brasília, reagindo a uma determinação do TSE, instância máxima eleitoral, para em 15 dias entregar as provas das supostas fraudes.

Bolsonaro garante ter provas de que nas Presidenciais de 2014 quem ganhou foi o opositor Aécio Neves mas quem foi reeleita foi Dilma Rousseff, pois, assegura, o Partido dos Trabalhadores controla o sistema de urnas eletrónicas e fraudou o resultado.

Da mesma forma, Bolsonaro diz ter provas de que em 2018 venceu na primeira volta, mas uma nova manobra do PT fez com que só na segunda fosse eleito, e isso porque a votação popular foi tão expressiva que superou a fraude.

Mesmo garantindo ter provas disso e de que estão a tentar derrubá-lo e dar a presidência a Lula da Silva em 2022, Bolsonaro até agora não mostrou nenhuma. E quase faz birra dizendo que não mostra porque não quer.

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