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Cameron defende que Grã-Bretanha deve juntar-se aos ataques aéreos

Guerra ao Estado Islâmico.

26 de novembro de 2015 às 11:24

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu esta quinta-feira que a Grã-Bretanha deverá juntar-se aos ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico na Síria e não "subcontratar" a sua segurança aos aliados.

"Temos de tomar uma decisão agora quanto aos ataques aéreos na Síria", escreveu David Cameron numa declaração aos deputados, acrescentando ser errado "o Reino Unido subcontratar a sua segurança a outros países".

Na missiva, David Cameron vicou que deve, ser defendidos os interesses e a segurança do país e salientou que a carga não deve cair somente nos aliados da Grã-Bretanha.

O primeiro-ministro britânico já tinha anunciado esta semana que ia defender, perante o parlamento, o início da participação do Reino Unido nos bombardeamentos internacionais contra as posições do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.

O grupo 'jihadista' "não é um problema remoto a milhares de quilómetros", antes "tirou a vida a reféns britânicos e perpetrou nas praias de Tunes o pior ataque terrorista contra cidadãos do Reino Unido desde os atentados de Londres em 2005", disse Cameron.

"Vou defender a necessidade de nos unirmos aos nossos aliados internacionais para perseguir o Estado Islâmico nos seus próprios quartéis-generais, na Síria, e não apenas no Iraque", disse o primeiro-ministro, após o seu regresso de Paris, onde a 13 de novembro uma série de ataques terroristas coordenados provocou 130 mortos, em atentados reivindicados pelo estado Islâmico.

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