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Canadá diz que "se necessário" responderá com firmeza a tarifas dos EUA sobre aço

Para Trudeau os direitos aduaneiros dos EUA sobre o aço e o alumínio canadianos seriam economicamente contraproducentes porque as duas economias "estão integradas".

11 de fevereiro de 2025 às 13:30

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, disse esta terça-feira que o Canadá avançará "se necessário" com uma resposta "firme e clara" caso falhe uma solução amigável relativa às tarifas norte-americanas sobre o aço.

"Se for necessário, a nossa resposta será firme e clara", avisou o líder canadiano, em declarações à AFPTV à margem da cimeira sobre Inteligência Artificial que decorre em Paris.

Para Trudeau os direitos aduaneiros dos EUA sobre o aço e o alumínio canadianos seriam economicamente contraproducentes porque as duas economias "estão integradas".

O chefe do governo canadiano adiantou que nas próximas semanas serão mantidos contactos com a administração dos Estados Unidos para "realçar os impactos negativos destas tarifas inaceitáveis para os norte-americanos e canadianos" e sublinhou a colaboração com "parceiros e amigos internacionais".

"O aço e o alumínio canadianos são utilizados numa série de indústrias norte-americanas fundamentais, incluindo a defesa, a construção naval, a indústria transformadora, a energia e a indústria automóvel", afirmou.

No seu regresso à Casa Branca, o republicano Donald Trump assinou na segunda-feira uma ordem executiva fixando o dia 12 de março para a entrada em vigor das novas tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio "sem exceção".

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