A edição de hoje
Enquanto a criança estava inconsciente, violou-a e depois sufocou a criança até à morte.
Kevin Ray Underwook morreu esta quinta-feira depois de lhe ter sido aplicada a injeção letal por ter morto uma menina de 10 anos motivado por uma fantasia canibal, em Oklahoma, nos Estados Unidos da América.
O assassino morreu no dia em que celebrava 45 anos e esta foi a 25ª e última execução do ano nos EUA.
Segundo o New York Post, a injeção letal utilizada contém na sua composição três drogas. Inicialmente, é dado um sedativo denominado de 'midazolam' que é seguido por uma substância que tem como função paralisar e, no final, uma droga que leva à paragem cardíaca. Lance West, porta-voz do Departamento de Correções de Oklahoma, avançou que a morte foi declarada pelas 10h14 na Penitenciária Estadual.
Crime em 2006
Em 2006, Kevin foi acusado de ter morto Jamie Rose Bolin, num crime que marcou o estado. O suspeito chegou a admitir em tribunal o crime e explicou como matou a menina de 10 anos. Motivado por uma fantasia sexual e canabalística, o homem levou a criança para o apartamento e agrediu-a com uma tábua na cabeça. Enquanto a criança estava inconsciente, violou-a e depois sufocou a criança até à morte.
O assassino explicou aos investigadores que a ideia inicial era comer a criança depois de a decapitar numa banheira.
O crime macabro não foi perdoado pelo Conselho de Perdão e Liberdade Condicional, ainda que os advogados tenham pedido que Kevin fosse poupado da pena de morte.
A defesa destacou um quadro de abusos, transtornos, autismo, bipolaridade e pânico para além de problemas de saúde mental. Mas o estado mental do assassino não foi aceite como justificação para o crime que cometeu, uma vez que várias pessoas sofrem de doenças mentais e não prejudicam as outras, alegaram os juízes.
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