Foliões não usam máscara nem qualquer outra medida de proteção contra a Covid-19.
Mesmo com a proibição de desfiles de escolas de samba e de blocos de rua e de qualquer outro tipo de evento carnavalesco desde o primeiro minuto deste sábado, a cidade brasileira do Rio de Janeiro teve uma noite de ajuntamentos, tentativas de levar cortejos de Carnaval para as ruas e eventos clandestinos em terra e no mar.
A polícia teve muito trabalho para impedir ou dispersar eventos, mas muitos deles avançaram pela madrugada e ao amanhecer deste sábado multidões ainda se concentravam em festas clandestinas de Carnaval por toda a cidade.
Monitorizando as redes sociais, usadas para marcar festas clandestinas de Carnaval, a polícia invadiu e ocupou a quadra de festas da escola de samba Unidos da Tijuca, na área portuária, onde estava a ser preparada uma festa popular ilegal.
No elegante bairro da Gávea, outro evento carnavalesco que estava já a decorrer no Jockey Clube também foi interrompido, para revolta da multidão que se acotevelava num espaço repleto de foliões sem máscara ou qualquer outra medida de protecção.
Outros eventos promovidos apesar da proibição não puderam ser cancelados ou interrompidos, e ao amanhecer deste sábado helicópteros das redes de televisão mostraram grandes ajuntamentos carnavalescos a que a polícia não teve acesso. Um deles foi um show do polémico cantor Belo, realizado no interior da favela da Maré, que reuniu uma multidão até de manhã mas que a polícia optou por não restringir pois uma invasão ao local provocaria um intenso tiroteio com os traficantes que controlam a área e colocaria a vida de inocentes em risco.
Os mesmos helicópteros flagraram também na manhã deste sábado festas em lanchas e embarcações de porte ainda maior em vários pontos da Bahia de Guanabara, longe das praias para dificultar a deteção e a acção da polícia. Em terra, bares em todos os bairros, principalmente nas zonas turistica, na região sul, e boémia, no centro, tiveram ajuntamentos durante toda a madrugada, com multidões, principalmente de jovens, a beber e a dançar ao som de música alta sem qualquer protecção e, nestes casos, sem qualquer intervenção das autoridades.
Na madrugada de quinta para sexta, a polícia chegou a ter de usar granadas de gás lacrimogénio para dispersar grandes ajuntamentos carnavalescos nas cidades de Nova Iguaçu e Magé, bizinhas ao Rio de Janeiro. Mostrando a indiferença de muitos foliões aos riscos que correm e fazem os outros correr em ajuntamentos desse tipo, após as cargas da polícia a maior parte dos que participavam nesses eventos refugiou-se em bares e outros espaços dessas cidades provavelmente já reservados para isso e bebeu e divertiu-se até ao amanhecer com as portas fechadas, aumentando ainda mais o risco de contágio.
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