Segundo o Centro, continua a haver falta de dados fiáveis sobre os casos de covid-19, internamentos, mortes e a ocupação nas unidades de cuidados intensivos na China.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês) reforçou a monitorização face ao aumento de casos de covid-19 na China e pondera rever o risco e ajustar medidas, se necessário.
O ECDC indica na sua página oficial que, juntamente com os Estados-membros da União Europeia e a Comissão Europeia, aumentou as suas atividades de acompanhamento após o número de casos de covid-19 ter atingido um nível recorde na China continental, com um pico em 02 de dezembro de 2022.
O Centro refere igualmente estar a trabalhar em estreita colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS)/Europa e a OMS/Sede, sublinhando estar em contacto regular com o Centro Chinês de Controlo e Prevenção de Doenças (China CDC) e com os principais CDC a nível mundial.
O organismo salienta também que vai continuar a acompanhar e comunicar regularmente as ameaças emergentes das variantes SARS-CoV-2 através do seu grupo de trabalho "Análise Estratégica das Variantes na Europa" (SAVE), onde continuarão a ser avaliadas as variantes e as tendências epidemiológicas nos países vizinhos da China, bem como na UE/EEE.
O número de casos de covid-19 atingiu um nível recorde na China continental, com um pico em 02 de dezembro de 2022 e nas últimas três semanas, a incidência diminuiu, provavelmente também devido a um mais pequeno número de testes realizados, resultando em menos infeções sendo detetadas, segundo o ECDC.
De acordo com o Centro, continua a haver falta de dados fiáveis sobre os casos de covid-19, internamentos, mortes e a ocupação nas unidades de cuidados intensivos na China.
"Nas próximas semanas, são esperados níveis elevados de infeções por SARS-CoV-2 e uma maior pressão sobre os serviços de saúde na China, devido à baixa imunidade da população e ao relaxamento das intervenções não farmacêuticas", refere o organismo.
O ECDC diz que as variantes que circulam na China já circulam na UE e, como tal, não são um desafio para a resposta imunitária dos cidadãos da UE/EEE.
Numa nota publicada em 29 de dezembro do ano passado, o Centro tinha considerado injustificada a despistagem obrigatória da covid-19 na União Europeia para os viajantes oriundos da China.
Para o ECDC, "as infeções potenciais" que poderiam ser importadas são "bastante pequenas" face ao número de casos que circulam diariamente, sendo que os sistemas de saúde "são hoje capazes de gerir" a doença.
A União Europeia absteve-se em 29 de dezembro de seguir a decisão de vários países de exigir testes à covid-19 aos viajantes provenientes da China que chegam aos seus aeroportos, mas prometeu manter-se vigilante e pronta a agir em conjunto.
Após restrições rigorosas de viagem no auge da pandemia, a União Europeia regressou este outono a um sistema pré-pandemia de viagens livres, mas os países-membros concordaram que um "travão de emergência" pode, se necessário, ser ativado num curto período de tempo para enfrentar um desafio inesperado.
A covid-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado há três anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.
A doença é uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de março de 2020.
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