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Chuva torrencial no Rio de Janeiro mata sete pessoas, fecha acessos à cidade e interrompe circulação de autocarros

Uma mulher estava também desaparecida na tarde deste domingo, depois de o carro em que ela estava ter sido levado pela enxurrada para dentro do Rio Botas e submergido.

14 de janeiro de 2024 às 16:23

A chuva torrencial que desabou sobre o Rio de Janeiro na noite deste sábado e continuou forte ao longo deste domingo matou pelo menos sete pessoas naquela cidade brasileira, interrompeu as vias de acesso à cidade e parou a circulação de autocarros e do Metropolitano. Duas pessoas estão desaparecidas, uma em Belford Roxo, na área metropolitana, e uma criança em Niterói, em circunstâncias ainda não muito claras.

As sete vítimas mortais morreram afogadas, uma delas, uma mulher, dentro da própria casa, no bairro Acari, ou eletrocutadas devido à queda de fios de alta tensão, ou soterradas por deslizamentos de encostas sobre as casas onde estavam. A região mais afetada pela incessante chuva é a zona norte, e o autarca do Rio de Janeiro apelou esta tarde pelos meios de comunicação aos moradores que saiam de lá se avaliarem não correr risco nessa fuga, pedindo igualmente aos cariocas de outras regiões que evitem aquela área.

A Avenida Brasil, principal via expressa que liga o Rio de Janeiro a outras cidades e a outros estados, nomeadamente São Paulo, ficou totalmente interditada do início da madrugada até perto das 11 horas deste domingo, pelo horário local, 14 horas em Lisboa, por estar totalmente inundada. A partir dessa hora, algumas pistas começaram a poder ser usadas, mas a situação de saída ou chegada ao Rio continua caótica.

Diversas linhas de autocarro urbanos e suburbanos foram interrompidas porque os veículos, mesmo mais altos do que os automóveis, não tinham como enfrentar a altura da água nas ruas. O Metropolitano também parou por algumas horas, em alguns casos porque as vias estavam inundadas, em outros por não ser possível aceder às estações, igualmente tomadas pela água da chuva.

O Hospital Ronaldo Gazola teve a sua cave totalmente inundada e ficou sem energia elétrica por horas, e a chuva foi tão forte e chegou tão de repente que inundou até quartéis da Polícia Rodoviária e dos Bombeiros, dificultando ainda mais o socorro às vítimas. A previsão meteorológica prevê que a chuva nas próximas horas continue a desabar sobre o Rio de Janeiro, como, aliás, por quase todo o Brasil, alternando momentos de chuva moderada com outros de tempestade

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