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Comissão Europeia ambiciona trocar plástico por alternativa de base biológica

Soluções de base biológica incluem bioplásticos e fibras para têxteis e embalagens, entre outros.

27 de novembro de 2025 às 12:00

A Comissão Europeia quer, até 2040, trocar o plástico e outros derivados de fontes fósseis como fertilizantes por materiais de base biológica, tendo, esta quinta-feira, apresentado a Estratégia de Bioeconomia para "impulsionar o crescimento verde".

De acordo com o executivo comunitário, a proposta integra os esforços da Comissão Europeia para acelerar a transição para uma economia de base biológica (bioeconomia) e circular na União Europeia (UE), nomeadamente com a criação da Aliança para uma Europa de Base Biológica, na qual as principais empresas se comprometem a adquirir conjuntamente dez mil milhões de euros em materiais de base biológica até 2030.

Com o cumprimento deste objetivo a Comissão espera, segundo uma comunicação, que "até 2040, os materiais e produtos biológicos sustentáveis, tais como materiais de construção, produtos bioquímicos, têxteis, fertilizantes, produtos fitofarmacêuticos e plásticos, serão amplamente utilizados na UE".

A garantia de procura ambiciona ainda desbloquear o investimento em biorrefinarias.

Esta aliança para aquisição conjunta insere-se na Estratégia Europeia de Bioeconomia e visa resolver a chamada "Lacuna de Inovação", onde as novas tecnologias de base biológica têm dificuldade em sair da fase piloto para a escala industrial devido à incerteza da procura e aos altos custos iniciais.

As soluções de base biológica incluem bioplásticos e fibras para têxteis e embalagens, produtos químicos e ingredientes de origem biológica fertilizantes e produtos fitofarmacêuticos sustentáveis e ainda materiais de construção de base biológica.

Bruxelas tenciona impulsionar a procura por conteúdo de base biológica nos produtos, por exemplo, através do estabelecimento de metas.

A bioeconomia é definida como as atividades que proporcionam soluções sustentáveis baseadas em recursos biológicos para criar valor acrescentado.

Estas incluem produtos, serviços, ciência e tecnologias que beneficiam setores que vão desde a agricultura, silvicultura, pesca e aquicultura até cadeias de valor baseadas no processamento de biomassa, biofabricação e biotecnologias -- tais como alimentos, saúde, energia, indústria, ecossistemas e outros serviços.

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