Michel Barnier, negociador chefe da União Europeia para o Brexit, é uma figura d'Os Republicanos.
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O presidente francês Émmanuel Macron nomeou o conservador Michel Barnier como primeiro-ministro, encerrando uma busca de quase dois meses por um sucessor para Gabriel Attal.
Segundo uma nota do Palácio do Eliseu, a nomeação do homem que foi negociador chefe da União Europeia para o Brexit como chefe do Governo francês "surge após um ciclo de consultas sem precedentes". O escolhido pertence ao quarto partido mais votado nas eleições legislativas, os Republicanos, mas Macron acredita "que o primeiro-ministro e o Governo terão as condições mais estáveis possíveis".
O chefe de Estado francês começou por recusar nomear alguém antes do fim dos Jogos Olímpicos de Paris, para não "criar confusão" durante o evento desportivo.
Após uma primeira série de consultas com os representantes dos partidos, rejeitou nomear um Governo minoritário da Nova Frente Popular, coligação vencedora das eleições, a fim de manter a "estabilidade institucional" em França. Recusou assim o nome de Lucie Castets, proposto pela esquerda para primeira-ministra.
"Um Governo baseado unicamente no programa e nos partidos propostos pela aliança com mais deputados, a Nova Frente Popular, seria imediatamente alvo de uma moção de censura por parte de todos os outros grupos representados na Assembleia Nacional", considerou, em consonância com o então primeiro-ministro, Attal, que assegurou que a coligação que apoia Macron "avançaria com uma moção de censura imediata se o novo Executivo incluísse ministros" do partido de esquerda radical França Insubmissa.
As conversas prosseguiram e o presidente francês equacionou nomear Bernard Cazeneuve como primeiro-ministro, mas percebeu que o antigo chefe de Governo socialista não teria respaldo parlamentar e pretenderia revogar a reforma que o Executivo anterior fez nas pensões.
A escolha acabou por recair em Barnier, uma figura da direita francesa, com várias passagens pela Comissão Europeia, incluindo durante a governação do português Durão Barroso. O novo primeiro-ministro francês ficou conhecido por chefiar as equipas de negociação da União Europeia no processo de saída do Reino Unido do mercado único, em 2016.
Macron foi assim ao encontro daquilo que defendeu o ex-chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, que argumentou recentemente que "a direita devia assumir a responsabilidade de governar" em vez de "ceder à opção fácil de nomear alguém de esquerda".
Nas eleições legislativas antecipadas, nenhum dos três blocos - a extrema-direita de Marine Le Pen, o bloco presidencial e a Nova Frente Popular - obteve maioria absoluta. A coligação de esquerda venceu, embora o maior grupo parlamentar seja o da União Nacional
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