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Costa diz que Portugal está empenhado em resolver a questão dos ataques dos radicais em Moçambique

Violência está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.

29 de março de 2021 às 13:49

O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo português está a acompanhar permanentemente a situação no norte de Moçambique e está empenhado em resolver "a questão de fundo", salientando que falou pessoalmente com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

António Costa falou aos jornalistas sobre a situação que se vive no norte de Moçambique após ter estado presente na cerimónia de entrega de prémios do Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), em Lisboa, que foi presidida pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

Uma ponte aérea está montada entre Pemba e Maputo para retirar do norte de Moçambique quase 1.300 pessoas resgatadas no sábado por navio do distrito de Palma, alvo de ataques armados na quarta-feira

Segundo o primeiro-ministro, o Governo português está a "acompanhar com muita preocupação a situação desde a primeira hora e permanentemente, através dos ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros [Augusto Santos Silva] e da Defesa Nacional [João Gomes Cravinho].

"Como sabe, Portugal mantido contactos permanentes com as autoridades moçambicanas e eu próprio tive a oportunidade de falar com o Presidente Nyusi. O senhor ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros liderou a missão da União Europeia que se deslocou a Moçambique", apontou.

António Costa referiu depois que o Governo português "está a trabalhar, não só relativamente a este episódio em concreto, mas, igualmente, para a resolução da questão de fundo".

A vila sede de distrito que acolhe os projetos de gás do norte de Moçambique foi atacada na quarta-feira por grupos insurgentes que há três anos e meio aterrorizam a região.

Dezenas de civis, incluindo sete pessoas que tentavam fugir do principal hotel de Palma, no norte de Moçambique, foram mortos pelo grupo armado que atacou a vila na quarta-feira.

A violência está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.

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