Avanços alcançados que irão dar à organização "um sentido mais estratégico, mais substancial".
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O diretor de Cooperação da CPLP anunciou esta quarta-feira, no final da XXXIX reunião dos Pontos Focais de Cooperação da organização, que decorreu desde segunda-feira no Mindelo, Cabo Verde, a aprovação de uma oficina de alfabetização de jovens adultos.
Para Manuel Clarote Lapão, esta reunião setorial teve grande importância porque, "ao fim de 20 anos de configuração, foi possível aprovar o seu regimento".
"Trata-se de um órgão muito importante para o conjunto das deliberações da nossa comunidade. O pilar da cooperação é acessório do que é a principal atividade da nossa comunidade - a concertação político-diplomática - e os seus contributos são muito relevantes para o avanço da nossa agenda", disse.
Este encontro antecede a XXIV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza na sexta-feira no Mindelo.
Segundo Manuel Clarote Lapão, a reunião contou com uma agenda "muito rica do ponto de vista técnico, porque permitiu apoiar e aprovar uma nova estratégia, um novo enquadramento estratégico para a cooperação da CPLP".
"Este exercício não é novo, começou há cinco, seis anos, no decurso da presidência moçambicana da CPLP, tem vindo a ser reforçado e, finalmente, volvidos estes anos, conseguiu-se aprovar um novo enquadramento estratégico, que se junta ao próprio regimento da reunião, e também a forma como nos próximos seis anos iremos agilizar a cooperação", adiantou.
Em termos de projetos e iniciativas, Manuel Clarote Lapão reconheceu que "os recursos não têm sido os que a CPLP gostaria de ter para trabalhar este pilar, mas, mesmo assim, foi possível apoiar duas atividades que resultam desta reunião", nomeadamente o processo ligado a uma estrutura que a CPLP já criou em 2015 - o Centro Internacional de Intervenções Climáticas - que vai realizar um seminário em Cabo Verde em setembro para "captar mais recursos para apoiar a sua ação".
Relacionado com o pilar da língua portuguesa, "foi aprovado uma oficina de alfabetização de jovens adultos", adiantou.
No final deste encontro, o coordenador da presidência cabo-verdiana na CPLP, António Pedro Alves Lopes, referiu ser "um homem feliz" porque, nos dois dias do encontro, foi possível a aprovação de instrumentos importantes para este os pontos focais de cooperação.
"Conseguimos adotar a organização de instrumentos importantíssimos, apreciámos e aprovámos um documento importantíssimo que é o regimento da reunião dos pontos focais de cooperação", afirmou.
A diretora-geral da CPLP, Georgina Benrós de Mello, também sublinhou os avanços alcançados que irão dar à organização "um sentido mais estratégico, mais substancial".
"Aprovámos um conjunto de documentos importantes nessa linha que vão subir agora ao Comité de Concertação Permanente, a caminho do Conselho de Ministros, que fará a sua aprovação", declarou Georgina Benrós de Mello.
Na sua opinião, esta reunião "marca um ponto de viragem neste processo que vimos construindo há alguns anos, em termos de redefinição do modo como operamos em termos de cooperação".
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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