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Homem que esfaqueou 11 pessoas nos EUA acusado de terrorismo

Foi agarrado, colocado no chão e contido pelos clientes do supermercado até que as autoridades chegassem.

27 de julho de 2025 às 18:13

Um homem que esfaqueou este sábado 11 pessoas num supermercado em Michigan nos EUA foi detido pelas autoridades norte-americanas. O suspeito de 42 anos entrou no supermercado Walmart por volta das 17h00, hora local, 22h00 em Lisboa, e utilizou uma faca de bolso dobrável para esfaquear as vítimas, segundo o Gabinete do Xerife do Condado de Grand Traverse, citado pela agência noticiosa norte-americana, Associated Press (AP). As autoridades chegaram ao local três minutos depois do alerta e detiveram o homem.

As autoridades norte-americanas vão acusar de terrorismo e agressão com intenção de homicídio um homem de 42 anos suspeito de um ataque com faca numa loja Walmart, em Michigan.

O xerife do condado de Grand Traverse, Michael Shea, disse que as 11 vítimas eram homens e mulheres, com idades entre os 21 e os 84 anos. Uma das vítimas era funcionária da Walmart.

Uma das testemunhas estava a colocar as compras na sua carrinha quando viu o suspeito a cortar a garganta de uma mulher com a faca. Cinco minutos depois, o homem foi cercado por clientes no parque de estacionamento, incluindo um que estava com uma arma.

O grupo de cinco ou seis pessoas gritaram para o suspeito largar a faca e após se recusar a fazê-lo, foi agarrado, colocado no chão e contido pelos clientes do supermercado no local até que as autoridades chegassem. 

Todas as vítimas foram encaminhadas para o maior hospital da região, a norte do Michigan. Durante a manhã de domingo, uma porta-voz da empresa de seguros de saúde Munson Healthcare, Megan Brown, revelou que pelo menos quatro das vítimas estavam gravemente feridas. 

Ela disse também que a arma utilizada parecia ser uma faca dobrável, acrescentando que o esfaqueamento começou perto de uma caixa de pagamento e que as vítimas não “foram escolhidas de antemão”.

A cadeia de super e hipermercados norte-americana, Walmart, partilhou um comunicado onde diz estar a trabalhar em colaboração com as autoridades na investigação do sucedido. Este domingo, um porta-voz da empresa revelou que ainda não tinha detalhes sobre a reabertura da loja. 

“Violência como esta é inaceitável. Os nossos pensamentos estão com os feridos e agradecemos a rápida ação das equipas de primeiros socorros”, conclui. 

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