Avião despenhou-se na segunda-feira numa área montanhosa no sul da China.
As autoridades chinesas dizem ter encontrado esta quarta-feira uma das duas caixas negras do avião que se despenhou na segunda-feira numa área montanhosa no sul da China, anunciou a agência de notícias Xinhua, citado pela Bloomberg.
De acordo com a agência Reuters, trata-se da caixa negra do cockpit. Segundo o diretor da divisão de investigação de acidentes da Autoridade da Aviação Civil da China, o gravador está "completamente danificado".
A recuperação das chamadas caixas negras pelas autoridades permitem investigar as causas do acidente.
Recorde-se que o Boeing 737-800 da companhia aérea China Eastern Airlines, com 132 pessoas a bordo, despenhou-se na última segunda-feira perto da cidade de Wuzhou, na região autónoma de Guangxi.
Mao Yanfeng, diretor da divisão de investigação de acidentes da Autoridade de Aviação Civil da China, disse em conferência de imprensa que estão agora à procura da outra caixa--negra.
A recuperação daqueles aparelhos é considerada chave para descobrir o que causou o acidente. A busca por pistas foi esta quarta-feira suspensa, quando a chuva cobriu o campo de destroços.
As autoridades usaram veículos aéreos não tripulados ('drones'), ferramentas manuais e cães farejadores nas encostas densamente florestadas, em busca dos gravadores de voz da cabina e dados do voo.
Familiares de passageiros começaram a chegar hoje à vila nas proximidades da zona de embate, onde, juntamente com os repórteres no local, foram parados pela polícia e autoridades, que usaram guarda-chuvas abertos para bloquear a visão do local.
Os investigadores dizem que é ainda muito cedo para especular sobre as causas do acidente. O avião entrou numa queda quase na vertical, uma hora após a partida.
Um controlador de tráfego aéreo tentou entrar em contacto com os pilotos várias vezes, depois de ver a altitude do avião cair drasticamente, mas não obteve resposta, disse Zhu Tao, diretor do Escritório de Segurança da Aviação da Autoridade de Aviação Civil da China.
"Até agora, não foram encontrados sobreviventes", disse Zhu.
A China, um dos três principais mercados de aviação civil do mundo, não registava um acidente aéreo com mais de cinco mortes desde 2010, até à queda do Boeing 737-800, na segunda-feira.
Em 24 de agosto de 2010, um Embraer ERJ 190-100, operado pela Henan Airlines, com 96 pessoas a bordo despenhou-se, já na aproximação à pista, quando se preparava para aterrar em Yichun, no nordeste do país.
No acidente e no incêndio que deflagrou morreram 44 pessoas, enquanto 52 sobreviveram. Os investigadores atribuíram o acidente a um erro do piloto, que estava a aterrar à noite, com visibilidade reduzida.
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