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Estado norte-americano da Geórgia ordena evacuação da costa devido ao furacão Dorian

Centro Nacional de Furacões prevê "ventos e tempestades" nas ilhas Ábaco e Grande Bahama e pede à população para "se abrigar imediatamente".

02 de setembro de 2019 às 04:19

O governador de Geórgia ordenou a evacuação de toda a costa daquele estado norte-americano, devido ao Furacão Dorian que atingiu domingo as Bahamas, levando os Estados Unidos a emitirem alerta para a costa este.

Num comunicado divulgado na rede social Twitter, Brian Kemp explicou que a sua ordem executiva cobre todos as localidades situadas a leste do corredor atravessado pela principal rodovia interestadual na costa atlântica da Geórgia, de forma a prevenir as populações para aquela que é a mais forte tempestade no Atlântico a chegar a terra desde 1935.

Horas antes, o governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, também ordenou uma evacuação obrigatória de toda a costa daquele estado, que poderá vir a ser atingido pelo furacão ao longo da semana. A ordem abrange cerca de um milhão de pessoas.

A instituição, que tem partilhado desenvolvimentos do furacão de categoria 5 (numa escala até 5) na rede social Twitter, acrescenta que "há uma probabilidade crescente de que ventos fortes e uma maré de tempestade perigosa atinjam as costas da Geórgia, da Carolina do Sul e da Carolina do Norte no final desta semana".

O Centro Nacional de Furacões prevê ainda "ventos e tempestades" nas ilhas Ábaco e Grande Bahama e pede à população para "se abrigar imediatamente".

Entretanto, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários já revelou ter destacado pessoal para Nassau, nas Bahamas, para dar apoio na resposta ao impacto do Dorian.

O meteorologista e colunista Eric Holthaus afirmou, igualmente no Twitter, que o Dorian é o furacão que mais rapidamente passou da categoria 4 ao nível máximo na escala desde que há registos.

O Dorian chegou a terra no Norte das Bahamas como um furacão de categoria 5 pelas 12h40 locais (17h40 em Lisboa), arrancando telhados, virando automóveis e abatendo postes de eletricidade, segundo o relato publicado pela agência norte-americana Associated Press.

"É devastador. Houve um enorme estrago de propriedade e infraestrutura. Felizmente, não temos registo de mortes", afirmou a diretora-geral do Ministério do Turismo e Aviação daquele país, Joy Jibrilu.

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