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EUA apontam recursos energéticos como futuro motor de desenvolvimento de Moçambique

Embaixador dos Estados Unidos em Maputo, Dennis Hearn, assinalou também a importância da transparência para a capitalização do potencial do país.

22 de maio de 2019 às 15:50

O embaixador dos Estados Unidos em Maputo, Dennis Hearn, considerou esta quarta-feira que os investimentos no setor energético vão colocar Moçambique na rota do desenvolvimento económico e social, assinalando a importância da transparência para a capitalização do potencial do país.

"Os investimentos que têm sido anunciados para o setor de energia são positivos e vão permitir que o potencial de Moçambique seja convertido em desenvolvimento social e económico", afirmou Dennis Hearn.

Hearn manifestou a confiança do empresariado norte-americano nas oportunidades económicas e comerciais de Moçambique, quando falava para membros do conselho diretivo da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, durante uma visita que o diplomata realizou à sede daquele organismo.

"A aposta de empresas norte-americanas em Moçambique é sinal de confiança na maturidade que o país vai demonstrando como parceiro e destino para os negócios", destacou Dennis Hearn.

O diplomata congratulou-se com as negociações em curso entre o Governo moçambicano e a Resistência Nacional Moçambique (Renamo), principal partido da oposição, visando uma paz durável, defendendo como essencial o entendimento entre os principais atores políticos do país para a estabilidade.

"Estas negociações são importantes para a democracia e unidade do país e nós encorajamo-las", frisou Dennis Hearn.

Hearn também considerou importante para Moçambique a realização das eleições gerais de 15 de outubro, porque vão aprofundar a cultura democrática do país.

O embaixador norte-americano em Maputo escusou-se a responder a questões dos jornalistas sobre a decisão do Governo sul-africano de autorizar a extradição para Moçambique do ex-ministro moçambicano das Finanças Manuel Chang, também procurado pela justiça norte-americana no âmbito das investigações às chamadas dívidas ocultas.

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