Veículo tinha acabado de descarregar 30 mil litros de combustível, o que evitou uma tragédia.
Dezenas de moradores da Rua Gonzaga Bastos, no famoso bairro Vila Isabel, na zona norte da cidade brasileira do Rio de Janeiro, começaram este sábado a tentar recuperar os estragos provocados no dia anterior pela explosão no meio da rua de um camião de transporte de gasolina, que levou pânico a toda a região, mas não feriu ninguém porque tinha acabado de descarregar o combustível.Mesmo estando praticamente vazio, apenas com um resto do perigoso combustível e uma grande concentração de gases, a explosão do camião-tanque provocou estragos num raio de centenas de metros em redor do local do acidente, perto do Boulevard 28 de Setembro.
A violentíssima explosão, ouvida numa vasta região, aconteceu na manhã de sexta-feira quando a parte de cima do pesado encostou por acidente num dos cabos de alta tensão da iluminação pública, que naquela via, como em quase todas nas grandes cidades brasileiras, ficam a uma altura muito baixa.A faísca provocada pelo embate do camião com o fio fez explodir os gases concentrados no interior do tanque do veículo, que, por muita sorte, tinha acabado de descarregar 30 mil litros de gasolina num posto na Barra da Tijuca, bairro na zona oeste da capital fluminense, o que evitou o que poderia ter sido uma grande tragédia humana.
A pesada tampa da cisterna do camião voou para mais de 100 metros de distância, também por sorte não atingindo ninguém, mas pedaços de vidro e de estruturas de janelas arrancadas e partidas pela força da explosão em dezenas de imóveis pela rua fora e muitos ramos de árvores e outros destroços caíram sobre quem estava na via e correu desesperadamente para tentar proteger-se, inicialmente sem saber ao certo o que acontecia, mas sem ferir gravemente ninguém.Um jipe blindado que seguia atrás do camião teve o para-brisas arrancado e destroçado, e o motorista, um conhecido médico ligado a um clube de futebol, foi empurrado com força contra o assento, mas, mais uma vez e numa sucessão de pequenos incidentes com muita sorte, não se feriu, tal como o motorista do carro que vinha atrás e também foi atingido por destroços da cisterna do camião.
No momento da explosão, algumas pessoas caminhavam na rua perto do camião, incluindo uma senhora de idade com dificuldades de locomoção, que era ajudada por outra mulher. Felizmente, nem essas sofreram nada além de um indescritível susto, pois até neste caso destroços voaram sobre elas, mas foram cair longe.
Na manhã deste sábado, os estragos ainda eram bem visíveis por toda a rua Gonzaga Bastos, e, com o habitual jogo de empurra de responsabilidades entre as empresas envolvidas, a petrolífera dona do combustível, a transportadora dona do camião e a concessionária de energia que instalou os fios de alta tensão, cada morador e comerciante tentava consertar o que tinha sido destruído no seu imóvel.Há registo de vidros e molduras de janelas, de alumínio e até de ferro, partidos a até 300 metros de distância do local da explosão, e em alguns apartamentos dos edifícios mais próximos moradores tiveram prejuízos até com objectos danificados dentro das suas próprias casas.
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