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Exportações angolanas com quebra de quase 30%

Resultado do segundo trimestre de 2015.

23 de setembro de 2015 às 09:39

O encaixe com as exportações angolanas, quase exclusivamente petróleo, caiu cerca de 30 por cento no segundo trimestre de 2015, para 7,3 mil milhões de euros, mantendo-se a balança comercial do país em terreno positivo.

Segundo o mais recente relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola relativo ao comércio externo do segundo trimestre do ano, consultado hoje pela agência Lusa, a balança comercial angolana registou um saldo positivo superior a 735.548 milhões de kwanzas (4,8 mil milhões de kwanzas).

Trata-se de uma quebra homóloga de 29,3%, comparando com o mesmo período de 2014, mas uma forte subida (209%) face ao primeiro trimestre deste ano.

As exportações angolanas desceram neste período 29% face a 2015, para 1,110 biliões de kwanzas (7,3 mil milhões de euros), enquanto a quebra nas importações foi ligeiramente menor (28,5%), representando 374.503 milhões de kwanzas (2,4 mil milhões de euros).

Resultados influenciados pelos preços do barril de crude

Os resultados, reconhece o INE angolano, são influenciados pela crise da cotação internacional do barril de crude, principal produto das exportações de Angola (97,9% do total), que desceram neste período 29,3%, para 1,086 biliões de kwanzas (7,2 mil milhões de euros) face a 2014, apesar de a quantidade até ter aumentado, com uma maior produção.

O segundo produto de exportação é referido no documento como proveniente do setor agrícola, mas representa apenas 0,2% do total e 2.175 milhões de kwanzas (14,4 milhões de euros), uma subida de 13,2% face ao segundo trimestre de 2014.

Em contrapartida, Angola importou neste período produtos agrícolas no valor de 45.560 milhões de kwanzas (302 milhões de euros), um corte de 3,9% face ao anterior.

Maquinarias e outros aparelhos industriais foram os produtos mais importados por Angola entre abril e junho deste ano, ascendendo a 87.244 milhões de kwanzas (578 milhões de euros) de compras ao exterior, uma quebra homóloga de 13,7%, mas de 64,8% face aos três primeiros meses de 2015.

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