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Família de jovem brasileira morta em vulcão na Indonésia quer nova autópsia

Primeira autópsia concluiu que Juliana morreu devido a inúmeros traumatismos e hemorragias por todo o corpo, menos de 20 minutos após uma queda acentuada.

30 de junho de 2025 às 18:12

A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu na semana passada ao cair de uma altura de mais de 600 metros durante uma escalada ao vulcão Rinjani, na Indonésia, quer fazer uma nova autópsia ao corpo da jovem publicitária, apaixonada por aventuras radicais. Um pedido nesse sentido já foi encaminhado à justiça pela Defensora Pública da cidade de Niterói, onde Juliana nasceu e vivia, vizinha ao Rio de Janeiro.

A primeira autópsia, realizada na quinta-feira passada em Bali, concluiu que Juliana morreu devido a inúmeros traumatismos e hemorragias por todo o corpo, menos de 20 minutos após uma queda acentuada. Mas a família não acredita nessa versão oficial, e quer uma nova análise ao corpo da jovem realizada por médicos brasileiros.

Informações não oficiais e imagens que circulam nas redes sociais parecem indicar que a jovem aventureira sobreviveu à queda inicial, de cerca de 250 metros, ocorrida na sexta, dia 20, e que ficou viva até poucas horas antes de ser localizada, na quarta-feira, dia 25, a mais de 600 metros. A morte de Juliana, então, acredita a família, ocorreu após a última queda, pois ao longo dos dias foi escorregando pela ravina e sofrendo novos traumas.

Para a família de Juliana, jovem só morreu por falta de assistência das autoridades da Indonésia. O Parque Rinjani, onde fica o vulcão, já cenário de outros acidentes fatais e não fatais, não tem estrutura adequada, as equipas de resgate foram chamadas de longe, não tinham meios apropriados para fazer o salvamento, e foram alpinistas e montanhistas voluntários que localizaram e removeram o corpo da brasileira, que ainda aguarda transladação para o Brasil.

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