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FBI: ataque na Califórnia investigado como sendo "ato terrotista"

Massacre está a ser investigado como ataque terrorista.

04 de dezembro de 2015 às 19:31

  inquérito sobre o tiroteio que provocou esta semana 14 mortos na Califórnia, Estados Unidos, está a ser requalificado como "ato terrorista", declarou esta sexta-feira o FBI.

"Estamos, a partir de agora, a investigar estes acontecimentos horríveis na hipótese de um ato terrorista. Temos provas que mostram que [os autores] fizeram uma minuciosa preparação", afirmou David Bowdich, um responsável do FBI em Los Angeles.

Em paralelo, uma agência noticiosa próxima do grupo extremista Daesh afirmou esta sexta-feira que os autores do massacre eram "partidários" de um grupo 'jihadista'.

"Dois aderentes do Daesh o atacaram o centro em, San Bernardino, na Califórnia, abrindo fogo no interior do local e matando 14 pessoas e ferindo mais 17 antes de se porem em fuga", indica a agência Aamaq.

Dois telemóveis investigados

Foram encontrados dois telemóveis que estão a ser investigados. Foi criada uma linha telefónica para quem tiver alguma informação poder contactar as autoridades. O FBI confirma que houve contacto telefónico entre os autores do massacre e pessoas que estão a ser investigadas por suspeitas de ligação ao terrorismo.

Investigadores norte-americanos encontraram ligações ao Daesh no massacre ocorrido quarta-feira na Califórnia, que provocou 14 mortos e 21 feridos. Os investigadores pensam que Tashfeen Malik escreveu na rede social Facebook antes do tiroteio, jurando obediência ao líder do grupo extremista Daesh Abu Bakr al-Baghdadi, noticiou esta sexta-feira a imprensa norte-americana, que também indicou que a suspeita poderá ter radicalizado o marido.

Uma viagem à Arábia Saudita em 2013 terá sido determinante para mudar a vida de Syed Farook. O fiscal do ambiente, que até então era visto pelos colegas de trabalho como um "muçulmano moderado que não discutia religião", voltou a San Bernardino, na Califórnia. Depois, chegou a nova mulher, Tashfeen Malik, paquistanesa, já grávida.

Na quarta-feira, o casal, de 28 e 27 anos, deixou a filha de seis meses com a avó, pegou no arsenal de armas que Farook tinha adquirido ilegalmente e atacou o centro social onde o homem trabalhava. Acabaram por ser abatidos pela polícia.

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