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Festa no confinamento pressiona Boris Johnson

Secretário pessoal do PM britânico convidou mais de 100 pessoas para festa na residência oficial quando britânicos estavam fechados em casa por ordem do governo.

12 de janeiro de 2022 às 08:42

A oposição britânica exigiu ontem a demissão do primeiro-ministro Boris Johnson após virem a público detalhes sobre uma segunda festa secreta organizada na sua residência oficial em maio de 2020, quando a população estava em confinamento por causa da pandemia.

A realização da festa foi denunciada na semana passada pelo ex-assessor de Johnson, Dominic Cummings, mas o escândalo alastrou-se na segunda-feira após a publicação de um email enviado pelo secretário pessoal do PM, Martin Reynolds, a convidar mais de 100 funcionários e assessores para a festa na residência oficial de Downing Street. “Após um período incrivelmente complicado, julgámos que seria agradável aproveitar este tempo maravilhoso para beber um copo socialmente distanciado no jardim do Nº 10 esta tarde. Tragam as vossas bebidas”, diz o email. O facto de ter sido enviado por Reynolds e de ter sido escrito no plural leva a crer que o convite terá partido do próprio primeiro-ministro, que ainda não se pronunciou.

A festa realizou-se a 20 de maio de 2020, cinco dias após uma outra festa no mesmo local que juntou o PM, a então namorada Carrie Reynolds, e vários ministros e assessores, e cuja existência foi revelada no mês passado através de uma foto que mostra Johnson e acompanhantes a relaxarem no jardim enquanto os britânicos estavam fechados em casa e proibidos de socializar com pessoas fora do seu agregado familiar.

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