Tensão entre o Médio Oriente e os Estados Unidos continua. Aliados dos norte-americanos também são alvos.
A filha de Qasem Soleimani, Zeinab Soleimani, jurou durante o funeral do pai que as famílias dos soldados americanos "passam o dia à espera da morte dos filhos". A filha do general iraniano não poupou palavras e lançou ameaças às tropas americanas na televisão estatal.
A ameaça foi feita enquanto conversava com centenas de milhares de pessoas no Teerão mas as juras de vingança não foram feitas apenas pela filha de Soleimani. Esmail Ghaani, o substituto do general iraniano, prometeu vingar-se. Zeinab e Esmail Ghaani prometeram "transformar o dia em noite".
"Prometemos continuar no caminho do mártir Soleimani e, em troca do seu martírio, pretendemos livrar-nos da América", disse Esmail Ghaani.
70 milhões pela cabeça de Donald Trump
Segundo avança o jornal britânico The Sun, para além de se retirar do acordo, o Irão colocou uma recompensa de 80 milhões de dólares (mais de 70 milhões de euros) pela cabeça de Donald Trump.
Rumores sugerem que o grupo militante do Hezbollah, apoiado pelo Irão, já tem células adormecidas nos EUA prontas para atacar.
O Irão ameaçou também matar soldados britânicos, uma vez que o ex-chefe da marinha do Reino Unido, Lord West of Spithead, disse que o Reino Unido era um alvo mais suave do que os EUA para ataques de vingança.
"As nossas forças vão retaliar e atacar as tropas americanas no Médio Oriente sem nenhuma preocupação em matar os seus aliados, incluindo as tropas britânicas", disse o comandante da força de elite Al-Quds.
Boris Johnson não lamenta morte de Soleimani
No passado domingo, 5 de janeiro, Boris Johnson falou finalmente sobre a situação e disse que não lamenta a morte do general Soleimani. O primeiro-ministro britânico disse que o general iraniano foi responsável pelo massacre de milhares de civis e soldados ocidentais mas pediu ao mundo que se afaste da guerra.
A chanceler alemã, Angela Merkel, não ficou indiferente às recentes tensões e vai visitar a Rússia no próximo sábado, 11 de janeiro, a convite do presidente Vladimir Putin. Na visita vão debater os problemas no Médio Oriente e o cumprimento dos acordos de Minsk, informou esta segunda-feira o Kremlin.
"Durante as conversações deverão ser debatidos temas da atualidade internacional, incluindo a situação na Síria, na Líbia e o aumento das tensões no Médio Oriente na sequência do ataque dos Estados Unidos contra o aeroporto de Bagdá, a 3 de janeiro", indicou o gabinete de imprensa da presidência russa.
O ataque dos Estados Unidos causou a morte do comandante da Força Quds dos Guardas da Revolução Iraniana, o general Qasem Soleimani, facto que desencadeou uma escalada de tensão na região, com o Irão a prometer vingança e Washington a prometer "todo o tipo de resposta" a qualquer ação de Teerão.
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