Inventário do que se perdeu e do que escapou ainda vai demorar a ser feito, devido às condições em que ficou o edifício.
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Militares das Forças Armadas montaram esta terça-feira um grande cerco em redor do que restou do Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, que era o mais importante do Brasil e referência internacional em pesquisas nas áreas de Ciências Naturais e Antropologia, quase totalmente destruído por um incêndio devastador que lavrou de domingo a segunda-feira. O cerco tenta proteger peças e obras do museu que eventualmente tenham escapado à fúria das chamas e, também, evitar que pessoas possam ser atingidas pelo desmoronamento de paredes ou outras partes do gigantesco Palácio São Cristóvão, onde o museu funcionava, e que apresentam risco de colapso.
Segundo o coronel Carlos Cinelli, porta-voz do Comando Militar do Leste, cuja sede é no Rio de Janeiro, a intenção principal é afastar curiosos e evitar saques. Apesar de quase tudo ter sido destruído pelas labaredas, estima-se que ainda existam sob os escombros e em locais ainda inacessíveis peças históricas e obras valiosas que possam ter escapado ilesas ou pouco danificadas, e que poderiam atrair a cobiça de saqueadores.
Foram enviados para o local soldados do Batalhão de Guardas do Exército, cujo quartel fica em São Cristóvão, na mesma região do museu. Fortemente armados, eles delimitaram uma vasta área de isolamento, que só pode ser acedida pelos bombeiros que ainda combatem focos de incêndio em pontos isolados, peritos que tentam apurar as causas da tragédia e pesquisadores que, acompanhados por homens da Proteção Civil, entram em algumas áreas do edifício à procura de partes do acervo que possam ter resistido.
A direção do Museu Nacional estimou que apenas 10% do acervo possa ter resistido ao sinistro. Mas como o acervo do museu tinha mais de 20 milhões de peças históricas, obras de arte e livros raros, esses 10% ainda representam um valioso espólio, que pode atrair a atenção não apenas dos pesquisadores mas igualmente de criminosos.
O inventário do que se perdeu e do que escapou ainda vai demorar a ser feito, devido às condições em que ficou o edifício do velho Palácio São Cristóvão, erguido há mais de 200 anos. Os dois andares superiores desabaram sobre o rés-do-chão, soterrando tudo, e algumas partes do gigantesco imóvel ainda estão inacessíveis devido à alta temperatura.
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