Regime de Ancara acusa militares gregos de dispararem contra refugiados.
A tensão na fronteira entre a Turquia e a Grécia voltou esta quarta-feira a aumentar, com os guardas fronteiriços gregos a usarem gás lacrimogéneo para dispersar centenas de refugiados que tentaram forçar a entrada no país e as forças de segurança no lado turco a responderem na mesma moeda, numa tentativa de ajudar os refugiados a alcançarem o seu objetivo.
Mais de 25 mil migrantes e refugiados chegaram nos últimos dias à fronteira grega, incentivados pelas autoridades turcas, que lhes disseram que a fronteira estava aberta e poderiam entrar livremente na UE. Frustrados ao encontrar as fronteiras fechadas, muitos migrantes tentaram forçar a passagem, levando os guardas fronteiriços gregos a usar canhões de água e granadas de gás lacrimogéneo.
O presidente turco, Tayyip Erdogan, voltou esta quarta-feira a acusar os militares gregos de usarem munições reais contra os refugiados, acusação que foi categoricamente desmentida por Atenas como "notícias falsas". A Grécia acusou, por seu lado, os polícias turcos de lançarem gás lacrimogéneo contra os seus postos fronteiriços para fazer recuar os guardas que protegem a fronteira e permitir a passagem dos refugiados. Ancara diz que estava apenas a tentar protegê-los dos ataques gregos.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, descreveu a situação na fronteira como "inaceitável" e exortou a Turquia a deixar de encorajar os refugiados a entrarem ilegalmente na União Europeia. Bruxelas disponibilizou, entretanto, 700 milhões de euros para ajudar a Grécia a reforçar as suas fronteiras e outros 60 milhões para o envio de ajuda humanitária urgente para os civis afetados pelo conflito no noroeste da Síria, numa tentativa de aplacar Ancara. "A Turquia não é um inimigo, mas as pessoas não podem ser usadas como arma", afirmou o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.
PORMENORES
Grécia "é o escudo da UE"
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que na terça-feira visitou a fronteira greco-turca, manifestou total solidariedade com o governo de Atenas, afirmando que a Grécia "é o escudo da União Europeia" contra a imigração ilegal.
Hungria oferece ajuda
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse esta quarta-feira que o novo fluxo migratório causado pela decisão turca de abrir as fronteiras com a Grécia "deve ser travado o mais a sul possível" e ofereceu a ajuda da Hungria para defender as fronteiras europeias.
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