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Grupo de 14 homens detido a profanar campas de antiga missão católica em Moçambique

Polícia da República de Moçambique afirmou que o grupo foi apanhado na manhã do dia 24 de setembro "em processo de escavação".

27 de setembro de 2024 às 07:43

Um grupo de 14 pessoas foi detido na província de Tete, no centro de Moçambique, a profanar túmulos num cemitério local de padres de uma missão católica, procurando ouro e outros objetos preciosos, foi esta sexta-feira anunciado.

"Foram detidos em flagrante delito", disse esta sexta-feira à Lusa o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Tete, Feliciano da Câmara.

Acrescentou que o grupo foi apanhado na manhã do dia 24 de setembro "em processo de escavação" no antigo cemitério, do período colonial, de Miruru, distrito de Zumbo, recorrendo a equipamento para detetar os objetos.

O porta-voz acrescentou que se trata do terceiro caso do género no mesmo cemitério em cerca de um mês.

"Em agosto foram detidos três indivíduos a profanar o cemitério e no início de setembro outros seis", relatou Feliciano da Câmara.

O grupo detido esta semana era constituído por um guia, que tentava localizar as campas no antigo cemitério, e a "maioria" dos seus integrantes serão provenientes de outras províncias do país.

"Estamos a tomar todas as medidas, porque é um local sagrado que tem de ser protegido", disse.

"A PRM desencoraja ações futuras, pois, nas referidas campas, segundo avançou a Igreja, não existem tais objetos preciosos ou ouro, e por se tratar de um tipo legal de crime, haverá responsabilização criminal", concluiu

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