“Bolsonaro e Lula, se vocês amam o Brasil, afastem-se da vida pública. Chega de polarização. Este é o momento de vocês provarem quem vocês são, o povo é um só”, escreveu nas redes sociais.
O homem-bomba que na noite desta quarta-feira, 13 de novembro, se fez explodir em Brasília junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) após ter sido impedido de entrar, deixou nas redes sociais uma mensagem endereçada diretamente ao atual presidente brasileiro, Lula da Silva, e ao seu antecessor, Jair Bolsonaro. Na mensagem, o homem-bomba, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, pede a Lula e a Bolsonaro que deixem a vida política e acabem com a polarização entre ambos que tanto prejudica o povo.
“Bolsonaro e Lula, se vocês amam o Brasil, afastem-se da vida pública. Chega de polarização. Este é o momento de vocês provarem quem vocês são, o povo é um só”, escreveu Francisco, conhecido como Tio França, entre outras mensagens políticas publicadas nas suas redes sociais.
Ligado ao Partido Liberal, PL, de Jair Bolsonaro, pelo qual tentou sem sucesso ser eleito vereador em 2020 na sua cidade, Rio do Sul, no interior do estado de Santa Catarina, Francisco Wanderley Luiz era muito ativo nas redes sociais. A maior parte das suas mensagens tinha um cunho de radicalismo de extrema-direita, várias delas repetindo fake news oriundas de grupos ultraradicais dos EUA contra a democracia, e chamava comunistas até a líderes brasileiros que estão ideologicamente muito longe da esquerda, como o ex-presidente José Sarney.
Esta quarta-feira, depois de circular durante o dia pelo interior do Congresso, repleto de deputados e senadores por se estar num dia de votações importantes, e chegar a publicar uma ironia e ameaça nas suas redes, escrevendo: “a raposa no galinheiro”, ao lado de uma fotografia que mostrava estar no parlamento, Tio França tentou levar a cabo o seu plano de invadir e explodir o Supremo Tribunal Federal, principal alvo dos radicais de direita no Brasil. Primeiro fez explodir o seu próprio carro, deixado num estacionamento perto do tribunal, na Praça dos Três Poderes, onde se localizam o Congresso, o palácio presidencial e o Supremo Tribunal Federal e, em seguida, tentou entrar neste órgão carregando um cinturão com explosivos e uma mochila com mais artefactos.
Impedido de entrar pelos seguranças, Tio França arremessou contra eles ao menos uma bomba, que não deflagrou por motivos desconhecidos, e depois tirou a própria vida. Junto à estátua da Justiça que fica perto da entrada do tribunal, Francisco deitou-se no chão, colocou a mochila cheia de bombas sobre a própria cabeça e explodiu-as.
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