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Ingleses ignoram novo teste a ADN no carro dos pais de Maddie

Especialista queria testar amostras recolhidas na viatura alugada.

11 de abril de 2019 às 09:10

A investigação inglesa ao desaparecimento de Madeleine McCann ignorou uma proposta de um especialista norte-americano, para que fossem feitos novos testes às amostras de ADN recolhidas no carro que os pais da menina alugaram, semanas depois do desaparecimento, em maio de 2007. Na altura, os exames realizados foram considerados inconclusivos, apesar das amostras serem compatíveis com o ADN de Maddie.

Mark Perlin, da empresa Cybergenetics, propôs à equipa da Operation Grange - o nome da investigação inglesa - aplicar a tecnologia atual às amostras, referindo que poderia estabelecer se pertenciam à menina que desapareceu quando tinha 3 anos. Perlin, com mais de 20 anos a trabalhar na análise a ADN e que participou na identificação das vítimas do 11 de setembro, propôs mesmo fazer os novos testes gratuitamente, mas a polícia inglesa simplesmente ignorou a hipótese.

O canal australiano 9News, que revelou a história, refere que também contactou a Scotland Yard, para saber porque não foi aceite a proposta do investigador norte-americano. A polícia inglesa limitou-se a dizer que "a investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann continua".

A notícia surge quando a Operation Grange espera um novo financiamento do Governo britânico. Depois de já ter recebido quase 14 milhões de euros (12 milhões de libras), a polícia quer agora mais 348 mil euros (300 mil libras) para prosseguir a investigação mais um ano.

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