Herzog sublinhou ainda que a luta contra o terrorismo é um "importante desafio internacional".
O presidente de Israel, Isaac Herzog, condenou "energicamente o ataque terrorista bárbaro" do Estado Islâmico (EI) em Moscovo, que deixou pelo menos 143 mortos, também este sábado repudiado pelo movimento islamita palestiniano Hamas.
Herzog falou com o embaixador da Rússia em Israel para transmitir, "em nome do povo israelita, condolências às famílias das vítimas, ao povo russo e aos seus dirigentes pela terrível perda de vidas" no atentado da noite de sexta-feira, já reivindicado pelo EI.
"O terrorismo de qualquer tipo, especialmente o terror jihadista, ataca indiscriminadamente todos os povos, de todas as crenças e religiões, ao mesmo tempo que semeia medo e destruição", afirmou o chefe de Estado israelita.
Herzog sublinhou ainda que a luta contra o terrorismo é um "importante desafio internacional que os países do mundo devem combater juntos".
Israel mantém uma guerra há mais de cinco meses na Faixa de Gaza contra o Hamas, após a incursão em solo israelita a 07 de outubro de 2023 deste movimento, considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, que fez cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns.
A ofensiva militar desencadeada desde então em Gaza por Israel causou a morte de mais de 32.000 palestinianos, segundo fontes médicas no enclave, sob controle do grupo islamita.
Também o Hamas emitiu este sábado um comunicado "condenando nos termos mais enérgicos o ataque terrorista que teve como alvo civis na capital russa, Moscovo, e que deixou dezenas de mortos e feridos".
O grupo islamita, que governa de facto a Faixa de Gaza, expressou as suas "sinceras condolências aos dirigentes e ao povo russo e às famílias das vítimas deste ataque criminoso", deixando "plena solidariedade com a Rússia".
Embora islamita, o Hamas não é internacionalista e só tem como alvo dos seus ataques o Estado de Israel.
O Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, também estendeu condolências e solidarizou-se com a Rússia, além de reiterar a sua oposição "ao terrorismo independentemente da sua fonte".
"O Presidente expressou a sua confiança na capacidade dos dirigentes russos para superar esta dura prova e proporcionar segurança e estabilidade ao país", indicou em comunicado a Presidência da Autoridade Nacional Palestiniana, que governa em áreas reduzidas da Cisjordânia ocupada e foi expulsa de Gaza pelo Hamas.
A Rússia mantém uma relação cordial com Israel, adensada quando o país hebraico se alinhou com o Ocidente na guerra da Ucrânia e defendeu a soberania e integridade territorial deste país.
Outro fator de atrito são as relações russas com fações palestinianas, incluindo o Hamas, cuja liderança é recebida com frequência no Kremlin.
O ataque de sexta-feira foi reivindicado pelo EI, que diz ter ocorrido no contexto da "guerra violenta" entre o grupo e "os países que lutam contra o Islão".
O Serviço Federal de Segurança (FSB) russo relatou a detenção de onze indivíduos alegadamente ligados ao atentado, entre os quais os quatro terroristas que terão perpetuado diretamente o ataque.
O Presidente russo, Vladimir Putin, condenou este sábado o que denominou de ato terrorista "bárbaro e sangrento", e apelou à vingança.
Embora não tenha especulado sobre os autores intelectuais do ataque, sugeriu que os quatro detidos tentavam cruzar a fronteira para a Ucrânia, que, segundo o líder russo, tentou criar uma "janela" para ajudá-los a escapar.
As autoridades ucranianas negaram qualquer envolvimento no ataque e uma fonte da inteligência dos EUA disse à Associated Press que as agências norte-americanas confirmaram que o grupo era responsável pelo ataque.
Diversos líderes mundiais têm condenado o atentado e manifestado solidariedade com as vítimas e famílias.
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