Benjamin Netanyahu foi agraciado com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no grau de Grã-Cruz.
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Num novo episódio que reforça a profunda reviravolta que o novo governo brasileiro pretende imprimir à sua política externa, o presidente Jair Bolsonaro concedeu ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, uma das mais altas condecorações do Brasil. No novo gesto pró-Israel de Bolsonaro, Netanyahu foi agraciado com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no grau de Grã-Cruz.
A outorga foi oficializada esta sexta-feira pela publicação no "Diário Oficial da União", o equivalente no Brasil ao "Diário da República", do decreto presidencial assinado por Bolsonaro. Desde que o novo presidente assumiu o cargo, no passado dia 1, Israel tem estado no centro das discussões políticas brasileiras, quase sempre envoltas em grande polémica quando o assunto é o país comandado com mão de ferro por Netanyahu.
Netaniahu esteve mais de uma semana no Brasil, aproveitando vários dias antes da cerimónia de posse de Bolsonaro para passear, conhecer cidades como o Rio de Janeiro, onde o brasileiro residia, e provar comidas e bebidas típicas brasileiras, repetindo sempre a sua esperança numa forte união de pensamentos e ações, até em decisões e votações internacionais, entre ele e Bolsonaro. Depois, ele e o presidente brasileiro, que se converteu ao movimento evangélico e foi batizado em Israel por pressão da mulher, Michelle Bolsonaro, tiveram uma longa reunião em Brasília onde acertaram e confirmaram essa aproximação política e diplomática.
Na altura, Jair Bolsonaro afirmou que Brasil e Israel a partir de agora não seriam apenas parceiros, seriam irmãos. E Netanyahu escreveu no seu twitter a sua satisfação e a certeza de que os dois países, com as relações estremecidas durante anos pela proximidade do Brasil aos países árabes, vão caminhar juntos daqui para a frente.
Bolsonaro, a mulher e os filhos já visitaram Israel várias vezes, e dois dos filhos do novo presidente brasileiro provocaram acesa discussão ao posarem anos atrás naquele país do Médio Oriente usando camisolas da Mossad, o temido serviço secreto israelita. Por outro lado, membros do partido de Jair Bolsonaro e aliados já preparam viagens a Israel, que o próprio presidente já avançou ir visitar em breve, para avaliarem a compra de armamento sofisticado fabricado naquele país e outros productos de alta tecnologia para serem usados no Brasil.
Mas nada provocou tanta celeuma quanto o anúncio, feito pelo próprio Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral, de que mudaria a embaixada do Brasil em Israel de Telavive para Jerusalém, que o governo israelita passou a considerar a sua capital mas que não é reconhecida pela maioria dos países do mundo. Ante a profunda polémica ocasionada pelo anúncio, Bolsonaro tentou amenizar, argumentando que é uma ideia mas que a decisão ainda não está tomada, posição desmentida pelo próprio Benjamin Netanyahu após encontro com o brasileiro, depois do qual disse a jornalistas que o presidente do Brasil lhe confirmou a mudança.
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