Presidente argentino e o seu partido, La Libertad Avanza, obtiveram mais de 40% dos votos nas legislativas. Líder diz que país terá “o Congresso mais reformista da história”.
Contra todas as expectativas, Javier Milei e o seu partido, La Libertad Avanza (LLA), venceram as eleições legislativas intercalares de domingo na Argentina com uma expressiva vitória. Com 40,8% dos votos, o partido de Milei superou a Fuerza Pátria, que obteve 31%, e aumentou o peso parlamentar do seu partido, até agora minoritário.
O LLA conquistou 64 dos 127 lugares na Câmara de Deputados, enquanto no Senado ganhou 13 dos 24 lugares em disputa, tendo ainda conquistado a província de Buenos Aires, o maior bastião da oposição peronista.
O Presidente argentino passou na prova de fogo e pode agora respirar de alívio após recentes sondagens terem revelado uma queda na sua popularidade devido ao descontentamento generalizado com as suas profundas medidas de austeridade.
Com o resultado de domingo, os eleitores deram-lhe assim fôlego para governar até às presidenciais de 2027, continuando com a sua reforma radical da economia. “O povo argentino decidiu deixar para trás 100 anos de decadência”, celebrou Milei perante uma multidão de apoiantes num hotel em Buenos Aires após os resultados. “Os argentinos mostraram que não querem voltar ao modelo do fracasso. Os argentinos quiseram dar um basta ao populismo, populismo nunca mais”, acrescentou.
Milei afirmou que o país terá “o Congresso mais reformista da história” e prometeu avançar com novas reformas, sobretudo nas áreas laboral e fiscal, para consolidar o crescimento económico.
Apesar de ter reduzido significativamente a inflação e alcançado um equilíbrio orçamental inédito em mais de uma década, as políticas de austeridade resultaram em perda de empregos e desaceleração económica, com a expectativa de uma recuperação frágil em 2025.
Do lado da oposição, a derrota não foi assumida. Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires e apontado como o possível candidato presidencial do campo peronista em 2027, disse que se “Milei está a festejar, ele está equivocado”. “Ele engana-se se festeja este resultado eleitoral, em que seis em cada dez argentinos disseram que não estão de acordo com o modelo que propõe”, afirmou. Axel Kicillof criticou ainda o acordo com Donald Trump (ver texto ao lado). “A pátria não se vende, porque o futuro não é de Milei, é do povo”, afirmou.
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