Jair Bolsonaro surge 20 pontos percentuais atrás de Lula da Silva.
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A pouco mais de um ano das presidenciais brasileiras de outubro de 2022, uma nova sondagem de intenção de voto confirmou esta segunda-feira o favoritismo do antigo presidente Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, PT, sobre todos os outros potenciais candidatos, entre eles Jair Bolsonaro, atualmente sem partido, candidato à reeleição. A nova sondagem foi realizada em 135 cidades de todo o Brasil pelo Instituto MDA a pedido da CNT, Confederação Nacional do Transporte, que tradicionalmente encomenda levantamentos deste tipo.
De acordo com o MDA, Lula da Silva venceria as presidenciais se elas acontecessem hoje, somando 46,3% dos votos válidos.
O atual presidente, Bolsonaro, que desde o fim do ano passado já está em campanha, percorrendo dezenas de cidades por todo o país a inaugurar pontes, estradas e casas populares, surge neste levantamento 20 pontos percentuais atrás do adversário, com 26,3% das intenções de voto.
Todos os outros potenciais candidatos ao cargo, já assumidos ou especulados, surgem nesta sondagem CNT|MDA muito longe tanto de Lula quanto de Bolsonaro. Ciro Gomes, por exemplo, do Partido Democrático Trabalhista, PDT, ex-ministro e ex-governador do estado do Ceará e que nas presidenciais de 2018 ficou em terceiro lugar, repete a mesma colocação nas intenções de voto para 2022, mas com apenas 5,9%.
Com o mesmo percentual, 5,9%, surge o ex-juiz da operação anti-corrupção Lava Jato e ex-ministro da Justiça rompido com Bolsonaro, Sérgio Moro, sem partido, agora na iniciativa privada, que ainda não se assumiu publicamente candidato mas cujo nome é sempre aventado. Em quinto lugar surge o atual governador de São Paulo, João Doria, do Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB, arqui-inimigo de Bolsonaro, com 2,9%, e 16% dos inquiridos declararam pretender votar nulo ou em branco.
A nova sondagem confirma outras realizadas nas últimas semanas por outros institutos, que, com maior ou menor variação do percentual, dão a vitória a Lula. Em 2018, Lula da Silva também liderava as sondagens com folga, mas no último dia do prazo para confirmar a candidatura foi impedido de o fazer por ter sido condenado por corrupção por Moro.
Este ano, porém, após o Supremo Tribunal Federal ter anulado as sentenças contra ele e ter considerado que Sérgio Moro agiu com parcialidade para condenar o antigo chefe de Estado, Lula voltou a ficar elegível.
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