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Lula da Silva exige sair de prisão no Brasil

advogados do ex-presidente brasileiro instauraram no Supremo Tribunal Federal um novo pedido de anulação da sentença.

06 de novembro de 2018 às 10:04

Os advogados do ex-presidente brasileiro Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês por corrupção, instauraram esta segunda-feira no Supremo Tribunal Federal um novo pedido de anulação da sentença e a sua libertação imediata, alegando que a nomeação do juiz Sérgio Moro para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro prova que Lula foi vítima de uma conspiração para o afastar das eleições.

No recurso, de 73 páginas, os advogados de Lula dizem que o convite de Bolsonaro e a rápida aceitação por Moro confirmam a tese sempre defendida por Lula de que a sua prisão e condenação foram parte de uma conspiração para o tirar da corrida presidencial de outubro passado.

Antes de ser preso e impugnado, recorde-se, Lula liderava com larga vantagem todas as sondagens.

Os advogados referem também supostos contactos mantidos ainda durante a campanha eleitoral entre assessores de Bolsonaro e o magistrado, e publicações deste em redes sociais elogiando o então candidato de extrema-direita.

Isso prova, de acordo com os advogados de Lula, que havia uma trama para impedir o ex-presidente de disputar as presidenciais e que Moro o condenou para o tirar do caminho de Bolsonaro, que acabou por ser eleito.

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