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Medo de bomba atrasa aviões

Reino Unido manda suspender ligações a partir de Sharm el-Sheikh.

05 de novembro de 2015 às 12:32

Todos os voos que esta quarta-feira deveriam partir da estância balnear egípcia de Sharm el-Sheikh, no sul da Península do Sinai, com destino ao Reino Unido foram adiados "por precaução" devido a receios de "engenhos explosivos", referiu o governo britânico.

A medida suspende ainda os voos entre aeroportos britânicos e aquela estância egípcia, onde se pensa que atualmente estejam em veraneio cerca de dois mil britânicos. As companhias ponderam fazer voos especiais para retirar esses britânicos do Egito.

A decisão foi tomada depois de o governo de David Cameron referir que há fortes indícios de que a queda do avião russo "foi causada por um engenho explosivo".

Um Airbus A321 da companhia russa Kogalymavia, operado pela Metrojet, caiu no sábado numa zona montanhosa do Sinai, matando os 224 ocupantes. As autoridades russas e egípcias afirmam que o avião se desintegrou em pleno voo.

"Não podemos dizer de forma categórica por que motivo o avião russo se despenhou, mas preocupa-nos a possibilidade de ter caído em resultado de um engenho explosivo", afirmou Patrick McLoughlin, secretário dos Transportes britânico.

Peritos de aviação britânicos viajaram esta quarta-feira para o Egito para analisar os procedimentos de segurança no aeroporto de Sharm el-Sheikh e só quando terminarem o estudo é que haverá voos para o Reino Unido.

Londres receia que a falta de segurança tenha permitido a introdução de uma bomba no porão do avião russo.

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