Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, estará presente na tomada de posse.
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A cerimónia de posse Jair Bolsonaro, que se tornará na terça-feira o 38.º Presidente do Brasil, deverá reunir meio milhão de pessoas em Brasília e terá um forte esquema de segurança, segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
De acordo com o gabinete, ligado à defesa da Presidência do Brasil, cerca de 500 mil pessoas devem participar nos eventos de posse de Bolsonaro, que ocorrem na Esplanada dos Ministérios, zona central da capital Brasília.
Ainda não há uma decisão sobre se Bolsonaro desfilará da granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República do Brasil, num carro aberto ou fechado.
Tradicionalmente nas cerimónias de posse presidencial do país é utilizado um carro modelo Rolls-Royce que serve a Presidência da República desde 1952, em que o chefe de Estado fica exposto e acena para o público.
No entanto, a preocupação com a segurança é maior este ano porque Bolsonaro sofreu um atentado em julho de 2018 quando ainda disputava as presidenciais e o uso do carro não foi confirmado.
Os organizadores dos eventos da posse anunciaram que farão também uma revista com detetor de metais e divulgaram uma lista de proibições para o público.
Aqueles que pretendem acompanhar o cortejo de Bolsonaro não poderão ter mochilas, bolsas, carrinhos de bebé ou guarda-chuvas, bebidas alcoólicas, garrafas, fogo de artifício, apontadores de laser, animais, máscaras, produtos inflamáveis, armas de fogo, objetos cortantes e drones.
Estas restrições aplicam-se numa extensa área de segurança.
No Brasil, o evento de posse envolve diversas cerimónias. A primeira será uma missa na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, em Brasília, que este ano foi alterada para apenas um encontro no local, sem a realização de culto, de Bolsonaro com o vice-Presidente eleito, Hamilton Mourão, marcada para as 14:30 (16:30 em Lisboa).
Em seguida, Bolsonaro segue para o Congresso Nacional, onde será recebido pelos presidentes da Câmara dos Deputados (câmara baixa parlamentar), Rodrigo Maia, e do Senado (câmara alta parlamentar), Eunício Oliveira.
É no Congresso que Bolsonaro irá tornar-se oficialmente o novo Presidente do Brasil, onde, com honras militares, o primeiro-secretário da Mesa do Congresso faz a leitura do termo de posse e o Presidente do Congresso, Eunício Oliveira, declara a posse.
Já como Presidente, Bolsonaro faz o primeiro discurso à nação perante os parlamentares.
Em seguida, deixará o Congresso e seguirá para o Palácio do Planalto, onde será recebido por seu antecessor, Michel Temer.
No alto da rampa do palácio, haverá a entrega da faixa presidencial ao Presidente eleito. Após a transmissão da faixa, Bolsonaro faz um segundo discurso para a população presente.
É no Palácio do Planalto que os restantes membros do Governo também são empossados.
O dia termina com um jantar no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, com uma receção para as missões especiais estrangeiras e as altas autoridades da República brasileira.
O Itamaraty estima que as cerimónias contarão com a presença de 12 chefes de Estado, incluindo os Presidentes Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, Sebastian Piñera, do Chile, Iván Duque, da Colômbia e Mario Abdo, do Paraguai e ainda o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
A China confirmou a presença de Ji Bingxuan, vice-presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo (o órgão legislativo) como enviado especial do Presidente chinês, Xi Jinping.
O Governo dos Estados Unidos será representado pelo secretário de Estado, Mike Pompeo, que lidera a diplomacia norte-americana.
Também confirmaram presença na cerimónia de posse de Bolsonaro o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, na qualidade de presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e o secretário-executivo da organização, Francisco Ribeiro Telles, que inicia funções nesse dia.
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