A edição de hoje
Grupo levava pistolas automáticas, espingardas militares e um deles usava ainda um uniforme policial. Entrada foi feita pela garagem da unidade de saúde.
Oito criminosos fortemente armados ligados a uma milícia que atua na zona oeste do Rio de Janeiro invadiram esta quinta-feira o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, também na mesma região daquela cidade brasileira, para matarem um homem que é testemunha de vários crimes do grupo. O homem, que escapou do novo ataque por muita sorte, já tinha sido gravemente ferido com nove tiros na passada terça-feira pelo mesmo grupo.
O ataque ao hospital, um grande complexo hospitalar público, aconteceu perto das 2h40 locais desta quinta-feira, 6h40 em Lisboa. Os criminosos, com pistolas automáticas e espingardas militares e pelo menos um deles usando uniforme da polícia, dominaram os seguranças da garagem da unidade de saúde e entraram.
Eles foram diretamente até ao centro cirúrgico, onde imaginaram que o seu alvo estava a ser operado, mas o homem já tinha sido levado para uma enfermaria. Sem outra saída, e temendo que o local fosse tomado em minutos pela polícia, os criminosos fugiram rapidamente.
O alvo deles é considerado pela polícia uma testemunha-chave de vários crimes brutais cometidos pela milícia, grupo criminoso que mistura polícias e civis, e que se tornou inimigo número 1 do grupo ao aceitar testemunhar contra os marginais. Na terça-feira, mesmo atingido por nove disparos dos milicianos, ele conseguiu escapar pela primeira vez, mas o grupo destruiu totalmente a casa dele.
O homem foi transferido esta quinta-feira para outro grande hospital público, o Hospital Municipal Sousa Aguiar, no centro da cidade. Mas, agora, com uma forte proteção policial, para evitar que os milicianos consigam o intento já tentado duas vezes de o eliminar e calar.
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