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“Não sou só esperto, sou um génio estável”, diz Trump

Presidente dos Estados Unidos reagiu uma vez mais ao livro ‘Fire and Fury’.

07 de janeiro de 2018 às 08:00

Donald Trump partiu este sábado para Camp David, onde vai manter reuniões com os líderes republicanos para definir a estratégia do partido para 2018, mas o que preocupa o presidente dos EUA não são as eleições de novembro para o Congresso, é o livro ‘Fire and Fury’, no qual é acusado de ser pouco inteligente e mentalmente instável.

A isto respondeu ontem Trump no Twitter: "Não sou apenas esperto, sou um génio e um génio muito estável, na verdade."

Na chegada a Camp David, o presidente falou também do livro de Wolff aos jornalistas, para dizer que é "uma obra de ficção". E defendeu a sua preparação intelectual, afirmando: "Frequentei as melhores universidades e tornei-me muito bom aluno. Depois de me formar ganhei milhares de milhões de dólares, tornei-me um dos principais empresários, fui para a TV e durante dez anos fui um sucesso tremendo, como já devem ter ouvido dizer."

A querela do livro ensombrou a reunião de ontem com os líderes republicanos no Congresso, destinada a debater, entre outras coisas, uma estratégia vencedora para as eleições cruciais de novembro, em que vão a votos os 435 assentos da Câmara de Representantes e 33 no Senado.

Tillerson defende sanidade mental de Trump

Reagindo ao livro ‘Fire and Fury’, no qual Michael Wolff diz que na Casa Branca todos consideram o presidente um idiota e um louco, Tillerson afirmou à CNN: "Não tenho razões para duvidar da sanidade mental dele. Isso é sabido e foi por isso que os americanos o elegeram."

Tillerson, recorde-se, terá chamado "bronco" a Trump, em 2017.

Bannon abandonado após denúncias  

O ex-estratega de Trump, Steve Bannon, acusou o filho do presidente de traição numa frase citada no livro de Wollf e foi marginalizado pelo setor conservador do Partido Republicano.

"A família Mercer [apoiante de Bannon] desfez-se do filtrador extravagante", escreveu Trump.

PORMENORES 

Desmente entrevista

O presidente Trump negou ter dado uma entrevista de três horas a Michael Wolff: "Não existiu, só está na imaginação dele." Mas, ao contrário do que disse inicialmente, admite ter falado com o autor do livro.

Com prostitutas na Rússia

Dois senadores republicanos pediram uma investigação a Christopher Steele, ex-espião do MI6 que escreveu um relatório sobre a relação de Trump com a Rússia. Steele alegou que Trump era alvo de chantagem depois de ser filmado com prostitutas em 2013, em Moscovo.

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