"Israel é um Estado independente. Vamos defender-nos por conta própria e continuar a controlar o nosso próprio destino", insistiu o primeiro-ministro israelita.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou este domingo que "Israel é um Estado independente", responsável pela sua própria segurança, e classificou como "ridículas" as afirmações que sugerem interferências dos Estados Unidos.
"No último mês, testemunhámos afirmações ridículas sobre a relação entre os Estados Unidos e Israel. Quando estive em Washington, dizia-se que eu controlo a administração norte-americana e que dito a sua política de segurança. Agora afirmam o contrário: a administração norte-americana controla-me e dita a política de segurança de Israel", disse o líder israelita no início de uma reunião do executivo de Telavive.
"Israel é um Estado independente. Vamos defender-nos por conta própria e continuar a controlar o nosso próprio destino", insistiu.
Após uma semana em que recebeu a visita de uma série de altos funcionários norte-americanos, que procuravam consolidar o cessar-fogo em vigor em Gaza desde 10 de outubro, o líder israelita aproveitou a sua intervenção para sublinhar que a relação com os Estados Unidos, o seu maior aliado e principal financiador da ofensiva militar que devastou Gaza, atingiu "um máximo histórico" com a chegada de Trump.
No entanto, realçou que Israel não está "disposto a tolerar ataques" contra o país.
"Respondemos aos ataques segundo o nosso critério, como vimos no Líbano e recentemente em Gaza. Lançámos 150 toneladas contra o Hamas e os elementos terroristas após o ataque aos nossos dois soldados", acrescentou, referindo-se aos bombardeamentos do dia 19 que mataram pelo menos 45 habitantes de Gaza, apesar do cessar-fogo.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa norte-americana, Netanyahu teria pedido permissão ao Governo Trump para romper o cessar-fogo no domingo passado, após a morte de dois soldados em Rafah, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas e nas quais parece que o Hamas não esteve envolvido.
"Não pedimos a aprovação de ninguém para isso. Controlamos a nossa própria segurança e, no que diz respeito às forças internacionais, deixámos claro que Israel determinará quais as forças que são inaceitáveis para nós", afirmou Netanyahu, referindo-se à chamada "força de estabilização" internacional que deverá operar em Gaza para consolidar o cessar-fogo.
O acordo de cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro, só aconteceu após o anúncio de um plano de 20 pontos, impulsionado por Trump, e semanas depois de Netanyahu ordenar uma nova invasão terrestre à cidade de Gaza.
A pressão externa, sobretudo dos EUA, segundo vários analistas, fez com que Netanyahu finalmente cedesse, dando lugar a um cessar-fogo no qual já foram libertados os últimos 20 reféns vivos e 15 corpos de reféns mortos em troca de cerca de 2.000 detidos e prisioneiros palestinianos, além de corpos de habitantes de Gaza (muitos com sinais de tortura e abusos).
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