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Obriga filho menor a fazer sexo com a madrasta para "evitar que fosse gay"

Criança autista de 11 anos foi sujeita a uma série de abusos.

29 de março de 2018 às 19:13

Um homem do Alabama, nos EUA, foi condenado por uma série de crimes sexuais cometidos contra o próprio filho, um menino de 11 anos autista. Segundo a acusação, o pai abusava do filho e chegou a obrigá-lo a fazer sexo com a madrasta, Khadeijah Moore, de 20 anos. O homem justificou os crimes com o facto de temer que o filho pudesse ser homossexual.

Segundo foi relatado em tribunal, "os abusos começaram quando o pai encontrou o filho com um amigo, ambos em roupa interior", durante uma visita do menor ao pai, que está separado da mãe da criança.

"Depois, o arguido pegou na criança e na namorada e fez o seu próprio filme pornográfico. Demonstrou à criança o que tinha que fazer e depois ordenou-lhe que fizesse o mesmo", afirmou o procurador responsável pelo processo. A namorada do pai do menor terá depois abusado da criança.

Segundo a acusação, o homem não demonstrou qualquer atração sexual por crianças e, quando questionado, "disse que só estava preocupado com o facto do filho ser ou poder vir a ser homossexual e que quis evitar que o menor fosse gay".

O menor contou depois o que tinha acontecido à mãe que, horrorizada, contactou imediatamente a polícia.

"É um menino muito inteligente que ficou muito abalado com isto tudo. Percebeu que isto não é uma coisa normal e que é mau. Mas continua a ser uma criança perfeitamente adaptada", considerou o juiz. A madrasta da criança não compareceu em tribunal e é procurada pelas autoridades. Acabou também condenada por abusos de menores.

Os dois arguidos deverão conhecer a sentença ainda antes do verão.

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