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Oposição insiste na demissão de Boris Johnson

Trabalhistas acusam PM britânico de só querer “salvar a própria pele” e exigem que eventuais multas pelas festas sejam divulgadas.

02 de fevereiro de 2022 às 09:21

A oposição britânica aumentou esta terça-feira a pressão para que Boris Johnson se demita e exigiu que sejam revelados os nomes de todos os membros do executivo que venham a ser multados por causa das festas realizadas durante períodos de confinamento.

O líder trabalhista, Keir Starmer, acusou Johnson de não governar por “passar todo o seu tempo a tentar salvar a própria pele”. A vice-líder desse mesmo partido, Angela Rayner, frisou, por seu lado, que o público “tem o direito de saber” se o primeiro-ministro ou outros membros do governo são punidos por violarem as regras de confinamento.

“Não posso acreditar que seja preciso dizê-lo. O público tem o direito de saber se a polícia considera que o primeiro-ministro cometeu um delito”, escreveu Rayner no Twitter.

Contudo, o porta-voz de Johnson evadiu a questão por considerar que de momento tudo não passa de “especulação”, uma vez que a investigação policial ainda agora começou. Disse ainda que “nos próximos dias” haverá novas informações sobre uma reestruturação governamental.

Entretanto, também no Partido Conservador cresce o coro de críticos. O deputado Peter Aldous considera que o PM deve demitir-se e enviou uma carta pedindo uma moção de censura. São precisas 54 para que a moção vá a votos.

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