Marcelo Rebelo de Sousa está esta sexta-feira no Vaticano.
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O papa Francisco vai também visitar Fátima durante as Jornadas Mundiais da Juventude, que decorrem em 2023 em Lisboa, revelou hoje o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, após uma audiência privada na Cidade do Vaticano.
"Foi, como tinha sido há cinco anos, uma ocasião para ver como o papa está atento a tudo. [...] Falou, como é evidente, da ida a Portugal em 2023, a Lisboa e a Fátima - acrescentou logo - nas Jornadas Mundiais da Juventude", disse o chefe de Estado.
Falando aos jornalistas portugueses em Roma, depois da audiência privada na Cidade do Vaticano, Marcelo Rebelo de Sousa revelou que o encontro "correu muito bem porque deu, em primeiro lugar, para falar da visita histórica do papa Francisco ao Iraque, do seu significado, das perspetivas que se podem abrir não apenas em termos dos cristãos que vivem no Iraque, mas sobretudo da pacificação no Médio Oriente, que é um tema muito importante, com a nova administração americana e com a evolução recente naquela região do globo".
Marcelo sobre desconfinamento em Portugal
O Presidente da República defendeu esta sexta-feira que o plano de desconfinamento gradual divulgado pelo Governo representa um "equilíbrio muito razoável e muito prudente", falando em convergência entre a Assembleia, o executivo, os partidos e os especialistas.
"Parece-me que se chegou a um equilíbrio muito razoável e muito prudente entre o que era a posição dos especialistas, dos partidos e do que o Governo estava a estudar e do que o Presidente da República pensava", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.
Falando aos jornalistas portugueses em Roma, em Itália, depois de ter recebido esta manhã pelo papa na Cidade do Vaticano, o chefe de Estado vincou que "há aqui uma preocupação de conciliar a ideia de desconfinamento com prudência e preocupação".
"[O plano] permite confirmar várias coisas: em primeiro lugar, a coincidência e a convergência, não só institucional como também estratégica, que tem envolvido o Presidente da República, a Assembleia da República e o Governo, que continua e vai continuar até ao fim da pandemia", assinalou.
E, em segundo lugar, "o plano tem a preocupação de ir até maio, o que é bom por não ser demasiado longo e ser flexível nos indicadores escolhidos na forma como ligados com as medidas, de salvaguardar uma ideia que me parecia importante, da Páscoa com confinamento", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Classificando o plano como "positivo", o chefe de Estado saudou a ideia de este prever "uma Páscoa confinada".
Para o chefe de Estado, outra parte importante do plano é a "ideia de uma abertura progressiva e permanentemente acompanhada das atividades económicas e sociais e a prioridade dada à escola".
"É prudente fazer este equilíbrio [porque] nunca sabemos o que se passa na circulação das pessoas e do vírus e esta abertura em Portugal ser feita de forma gradual e que olha para o que se passa na Europa, onde uma parte significativa tem um panorama mais negativo do que positivo", argumentou Marcelo Rebelo de Sousa, comparando a situação no país com outros, como Itália, no qual foi anunciado um reforço das restrições.
"Aqui em Itália tive notícias de que vão avançar no sentido de fechar e vários países da Europa vão não no sentido positivo, mas no negativo", disse ainda.
Na quinta-feira à noite, o Governo anunciou que as medidas de desconfinamento que vão vigorar entre 15 de março e 03 de maio, um processo gradual e que será sujeito a apreciação quinzenal em função da avaliação do risco da pandemia de covid-19.
Considerado pelo primeiro-ministro, António Costa, como um desconfinamento a "conta-gotas", o plano apresentado após reunião do Conselho de Ministros mantém o dever geral de confinamento até à Páscoa.
As medidas da reabertura hoje anunciadas serão revistas sempre que Portugal ultrapassar os "120 novos casos [de infeção] por dia por 100 mil habitantes a 14 dias" ou sempre que o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 ultrapasse o 1, referiu o chefe de Governo.
Este plano de desconfinamento do país foi apresentado no dia em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou, pela décima terceira vez, a renovação do estado de emergência por mais quinze dias, até 31 de março, para permitir medidas de contenção da covid-19.
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