Chefe do executivo lamenta perda de vidas.
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Parte da população de Macau tem estado, durante o dia de esta quarta-feira, sem acesso ou com acesso intermitente aos canais públicos de televisão e rádio, devido à passagem do tufão Hato, o mais forte desde há 18 anos.
A Teledifusão de Macau (TDM) é a principal aliada da Proteção Civil, que comunica com a população através dos canais de rádio e televisão públicos, enviando alertas sobre a intensidade do tufão, circulação de transportes, dados sobre feridos e mortos, zonas perigosas, além de informações sobre o encerramento dos serviços públicos e escolas.
A TDM não sabe quantas pessoas não conseguem aceder aos seus boletins informativos, mas vários residentes de Macau confirmaram as dificuldades.
O administrador da TDM, Frederico do Rosário, explicou à Lusa que os problemas tiveram duas origens diferentes: primeiro, ainda de manhã, quebrou-se a torre que sustenta as antenas de rádio, e depois, pelas 12:24 (05:24 em Lisboa), a cidade foi afetada por um corte generalizado da energia. Entretanto, a eletricidade foi sendo gradualmente reposta, mas parte da cidade encontra-se ainda às escuras.
Com exceção do momento imediato após o "apagão", a televisão conseguiu manter a sua emissão, no entanto, verificam-se problemas ao nível da distribuição feita pela empresa Canais Básicos de Televisão de Macau e TV Cabo.
"A distribuição está a ser afetada pela falta de eletricidade que ainda não está 100% restabelecida. Pontos intermédios que ainda não tenham eletricidade podem ser a causa da falta de sinal de TV em certas zonas da cidade", disse Frederico do Rosário.
Os serviços de rádio e televisão da TDM fazem boletins especiais relativos ao tufão de hora a hora. No que toca à televisão, o responsável disse que a falha "não é generalizada", apesar de não saber indicar a dimensão dos afetados.
Também na rádio, o administrador da TDM diz ser "quase impossível saber" quantas pessoas não têm acesso à emissão.
"Quando caiu a antena FM (ao final da manhã), o sinal do canal em português falhou. O (canal) chinês não falhou, mas reduziu a potência. A rádio em português funciona com condições precárias, nem toda a Macau consegue ouvir", disse.
Gilberto Lopes, chefe do canal português da rádio Macau, explicou à Lusa que durante o dia registaram-se dois cortes.
Quando caiu a antena a rádio ficou sem "emissão tradicional", mas podia ser ouvida através da Internet.
A este corte seguiu-se outro total por causa do corte energético.
Pelas 17h30 (10h30 em Lisboa) a emissão foi reposta nas duas plataformas, apesar do sinal fraco.
Os três jornais diários em língua portuguesa - Jornal Tribuna de Macau, Ponto final e Hoje Macau - não vão ser publicados quinta-feira devido ao tufão.
Chefe do executivo lamenta perda de vidas
Chui Sai On falava durante uma visita ao Centro de Operações de Proteção Civil (COPC), durante a tarde de quarta-feira para avaliar as consequências da pior tempestade tropical dos últimos 18 anos em Macau e verificar os trabalhos de recuperação.
O Governo está a prestar atenção "às consequências causadas pelo tufão Hato, tendo conhecimento de situações de inundações surgidas em várias zonas do território, vidros partidos e outros danos, o que afetou a vida da população", destacou, de acordo com um comunicado oficial.
Em "desastres naturais e estados de emergência, tem de se dar prioridade à segurança da população", sublinhou.
Governo apoia pequenas e médias empresas afetadas
"Para ajudar as PME (Pequenas e Médias Empresas) a ultrapassarem as dificuldades", o Governo da Região Administrativa Especial de Macau lançou o "plano de apoio às PME afetadas pelo tufão Hato" que oferece um "empréstimo sem juros no montante máximo de 600 mil patacas, com um prazo de reembolso de oito anos", de acordo com um comunicado oficial.
Os candidatos podem apresentar os pedidos à Direção dos Serviços de Economia, que atuará "o mais rapidamente possível, no sentido de aliviar a pressão operacional" causada pelo temporal.
O tufão Hato, o pior dos últimos 18 anos, causou pelo menos cinco mortos e 153 feridos à passagem por Macau, causando danos importantes em vários edifícios e estabelecimentos comerciais do território.
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