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Partido do moçambicano Venâncio Mondlane anuncia mais de 64 mil membros em 10 dias

Informação foi avançada pelo porta-voz do partido, Dinis Tivane, na sua página na rede social Facebook, destacando o rápido crescimento do movimento político.

29 de setembro de 2025 às 15:32

O partido Aliança Nacional por um Moçambique Livre e Autónomo (Anamola), fundado e liderado pelo político Venâncio Mondlane, registou mais de 64 mil membros nos primeiros 10 dias desde o seu lançamento oficial, segundo dados divulgados esta segunda-feira.

A informação foi avançada pelo porta-voz do partido, Dinis Tivane, na sua página na rede social Facebook, destacando o rápido crescimento do movimento político, lançado em 20 de setembro na província de Sofala, centro de Moçambique.

"Já são mais de 64 mil membros e ainda nem fizemos 10 dias", escreveu, sublinhando a adesão expressiva à nova formação política, apontando até ao momento a inscrição, por via eletrónica, de 64.260 militantes.

Em 21 de setembro, já durante o primeiro Conselho Nacional do partido, também na Beira, Venâncio Mondlane, presidente interino, traçou o objetivo de chegar a três milhões de militantes, num processo de inscrição que decorre através de plataformas digitais.

"Vamos reforçar as defesas e acredito que até à próxima convenção nacional, de certeza absoluta, a Anamola terá no mínimo três milhões a três milhões e meio de membros inscritos e comprovados", disse.

O político, ex-candidato presidencial nas eleições gerais de 9 de outubro, disse também que o partido que fundou quer acabar com a "escravidão" e o "roubo" dos moçambicanos.

O partido Anamola foi aprovado em 15 de agosto pelo Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, num pedido de registo que deu entrada em abril. O partido anunciou que vai eleger o seu presidente no congresso de junho de 2026, prometendo um processo democrático em que todos podem concorrer.

Moçambique viveu desde as eleições gerais de 09 de outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo.

Segundo organizações não-governamentais que acompanham o processo eleitoral, morreram cerca de 400 pessoas em confrontos com a polícia, conflitos que cessaram após dois encontros entre Mondlane e Chapo, com vista à pacificação do país.

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